sexta-feira, 22 de abril de 2016

Simon Pegg revela novos detalhes da trama de Star Trek: Beyond

Com informações de http://www.empireonline.com/

Falando para o Empire, Simon Pegg revelou novos detalhes a respeito da trama de Star Trek: Beyond (Star Trek: Sem Fronteiras, no Brasil).

Pegg, que além de ter co-escrito o roteiro, interpreta o lendário engenheiro Montgomery Scott. Segundo ele, a história se passa quando a tripulação da Enterprise se encontra há três anos em missão no espaço. De acordo com Pegg a missão já deixou os tripulantes bastante cansados, de forma que "eles vão descansar em um posto avançado da Federação, numa espécie de conexão diplomática".

Mas essas "férias" são interrompidas quando Krall, o vilão interpretado por Idris Elba, decide lançar um ataque contra a Enterprise, por não concordar com os ideais da Federação.

Pegg diz: "Qual o ponto disto tudo? Estamos reunindo uma grande comunidade na galáxia, mas para quê? O que tudo isso significa?"

Quanto ao diretor, Justin Lin, nos 50 anos da franquia, seria importante descontruir a ideia da Federação. "Nós vamos realmente cutucar um monte de coisas", diz ele. 

Em relação a tudo isso, posso afirmar que não há quase nada de novo no fronte. A não ser a novidade de que os tripulantes, há três anos no espaço, precisam de algum descanso quando são atacados por um inimigo da Federação. De qualquer forma, parece uma narrativa bastante pobre. No entanto, emerge uma questão interessante disto tudo. Se, realmente, Pegg e Lin decidiram utilizar Star Trek : Beyond para abordar o caráter colonialista da Federação, o filme já terá valido a pena. Já pressinto alguns maquis sorrindo discretamente. Resta saber qual a forma que darão a isto. 

2 comentários:

  1. Na entrevista S Pegg diz q estão há pouco mais de 2 anos na missão...não 3.
    Na minha opinião irão abordar a idéia de União dos planetas e não colonização da galaxia pela Federação. Quem tentava colonizar e dominar era o Império Klingon, Romulano, Cardassiano ou Dominion....

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    1. A questão é um pouco mais complexa do que a forma que você coloca. Não se trata de colonialismo pela imposição da força física (militar, por exemplo), como fazem as civilizações que você citou. Se trata do colonialismo cultural, no sentido de imposição de valores e práticas da Federação que seriam mais corretas e desejáveis por todas as culturas. A Europa teve esse papel até o século XX, sendo suplantada pelos EUA, sobretudo no pós-guerra. Além de Pegg, Idris Elba e Justin Lin já sinalizaram que há essa aproximação com a realidade no filme. Obrigado pelo comentário.

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