sábado, 27 de fevereiro de 2016

A vida longa e próspera de Leonard Nimoy

Nimoy, imortalizado por Spock
Exatamente um ano atrás o mundo perdia o talento e a sensibilidade de um homem fascinante: Leonard Nimoy. Casado por duas vezes, tendo dois filhos, Nimoy nasceu em Boston, no ano de 1931, no seio de uma família judaica de imigrantes ucranianos, e desde jovem demonstrou sua vocação para as artes, iniciando sua carreira no cinema em um filme de 1951 chamado "Queen of day", creditado como "Leonard Nemoy"

Daí em diante fez uma série de participações pequenas em muitas produções. Devido ao seu semblante exótico, muitos papéis étnicos lhe foram reservados: latino, nativo americano, italiano, foram alguns dos tipos encarnados por Nimoy no início de sua carreira. Como uma espécie de antecipação daquilo que estava por vir, em 1952 interpretou um alienígena no filme "Zombies of Stratosphere".

Foi como um russo, em um episódio da série The man from UNCLE, que contracenou pela primeira vez, em 1964, com o futuro colega de Jornada, William Shatner, do qual viria se tornar um grande amigo, sendo padrinho de seu casamento. Uma amizade que durou quase cinquenta anos, descrita por Shatner de forma tocante: "Até Leonard eu nunca soube realmente o que era ter um amigo", diz o velho capitão Kirk.

"Nemoy" em seu primeiro filme
Mas foi mesmo em Star Trek que Nimoy se imortalizou ao encarnar um dos personagens mais icônicos de todos os tempos: um alien de orelhas pontudas e seguidor da lógica chamado Spock. Nimoy, que era filho de um barbeiro, sempre contava que durante a década de 60, com o grande sucesso'do personagem, o corte de cabelo mais pedido na barbearia do pai era o mesmo usado pelo vulcano.

Sem dúvida, Spock é o personagem mais popular de Star Trek até hoje. As orelhas, as sobrancelhas arqueadas, as expressões "fascinante" e "vida longa e próspera", o mind meld, o toque vulcano, e o gesto com as mãos para a saudação vulcana, aliados à interpretação precisa de Nimoy, transformaram o personagem num dos grandes ícones pop do século 20 e além. 

Spock não foi o primeiro alien que Nimoy interpretou
Sobre o gesto com as mãos para desejar "vida longa e próspera", Nimoy contava que sua origem estava no judaísmo, significando a letra hebraica Shin, que remete a Deus Todo Poderoso (El-Shaddai). Certa vez, quando pequeno, estava na sinagoga com seu pai, e num momento em que todos deveriam ficar com a cabeça abaixada, o pequeno Leonard ergueu os olhos curiosos e vislumbrou o rabino realizando aquele gesto enigmático. A imagem nunca mais saiu de sua cabeça, fazendo com que incorporasse, muitos anos depois, o gesto a seu personagem.

Ficou tão associado ao personagem que passou por crises, chegando a escrever um livro com o título de "Eu não sou Spock". Porém, mais tarde percebeu que estar tão intimamente ligado a Spock não era necessariamente uma coisa ruim e afirmou que se tivesse que escolher uma outra pessoa para ser o escolhido seria o vulcano.

Homem de múltiplos talentos
Afinal, foram Spock e Star Trek que proporcionaram a Nimoy ter uma carreira longa e próspera em meio às artes. Após o término do seriado na década de 60 e com os filmes derivados, nos anos 70, 80 e 90, Leonard transformou-se em diretor também. Além de dirigir dois filmes da franquia (Star Trek III e IV), Nimoy dirigiu outros filmes, inclusive um dos maiores sucessos da década de 80, o filme Três Solteirões e um Bebê. Além disso, ter encarnado Spock nunca o impediu de atuar como outros personagens em diversos filmes e séries ao longo de toda sua carreira.

Sendo um homem de rara sensibilidade, caracterizado por todos que o conheceram como doce e afável, Nimoy também se dedicou à poesia e à fotografia. Seus trabalhos nessas áreas são reconhecidamente de qualidade, agradando público e crítica, não pelo fato de serem obras do célebre Leonard Nimoy, mas por possuírem profundidade e excepcional valor estético.

Fotografia de "Shekhina", série fotográfica de Leonard Nimoy
É por essas e outras inumeráveis razões que Nimoy merece todas as homenagens e tributos quando um ano se completa de sua ausência.

Leonard Nimoy foi um homem que viveu longamente e prosperou naquilo que amava fazer. Inspirou gerações e continua inspirando todos que sonham com um futuro melhor para a humanidade.

Trekkers, ou não, sentimos sua falta Leonard, e reverenciamos sua memória, que é imortal. 




sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Khan, baleias e Shakespeare: A volta de Nicholas Meyer a Star Trek!

Meyer dirigindo Nimoy em "A Ira de Khan"
O anúncio de Nicholas Meyer agora a pouco como novo membro escalado por Bryan Fuller para o time de roteiristas da nova série de Star Trek deixou a trekkersfera em estado de graça.

Meyer, um dos grandes nomes de Jornada nas Estrelas em todos os tempos, dirigiu - e co-escreveu, embora não creditado - Star Trek II: The Wrath of Khan (frequentemente considerado o melhor dos filmes), co-escreveu Star Trek IV: The Voyage Home (divertidíssimo, que completa 30 anos em 2016) e dirigiu e co-escreveu Star Trek VI: The Undiscovered Country (o épico shakespeareano de Jornada). 

Ou seja, o homem possui um currículo invejável sendo responsável por três filmes que certamente encabeçam a lista de filmes favoritos da franquia de muitos e muitos trekkers. 

Habemus Meyer: o anúncio no twitter
Ao confirmar a informação, o showrunner Bryan Fuller afirmou:

"Nicholas Meyer correu atrás de Kirk e Khan em volta de Mutara Nebula e das chamas de Genesis, ele salvou as baleias com a Enterprise (sic) e sua tripulação, empreendeu guerra e paz entre os Klingons e a Federação. Nós estamos emocionados ao anunciar que um dos maiores narradores de Star Trek estará audaciosamente retornando, com Nicholas Meyer subindo a bordo da equipe de roteiristas da nova série."
Meyer dirigindo Shatner em "A Terra Desconhecida"
De fato, é uma notícia a se comemorar.

Aparentemente, todas as críticas que os filmes do abramsverse recolheram ao longo dos anos serviram como alerta, fazendo a CBS buscar para o projeto quem realmente conhece e ama Star Trek.

Leonard pela visão de William Shatner: os segredos da amizade de 50 anos entre Kirk e Spock

Com informações de http://www.theguardian.com/

Em 10 de fevereiro de 2014 Leonard Nimoy apareceu no talk show de Piers Morgan na CNN, sendo esta sua última entrevista antes de morrer 12 meses mais tarde. Nimoy, então com 82 anos, concordou em divulgar os perigos do tabagismo. Embora ele tenha parado de fumar cerca de 30 anos, fora recentemente diagnosticado com uma doença pulmonar obstrutiva crônica. Para destacar seu ponto de vista, trouxera para a entrevista seu aparelho de oxigênio, como uma terrível advertência. No entanto, mesmo sendo muito educado a respeito de sua doença, o entrevistador, após algumas piadas batidas sobre o toque vulcano e teletransporte, perguntou a Nimoy sobre qual a frequência com a qual se encontrava com o velho grupo, sobretudo com William Shatner. Nimoy respondeu: "Não, já faz algum tempo... Nós não temos mais esse tipo de relacionamento que costumávamos ter".

O que Nimoy acabara de dizer? Que ele não tinha mais contato com Shatner? Isto soava como a mãe de todos os tonteios de phaser. 

Então a grande questão seria como Shatner abordaria isto em seu livro de memórias sobre Nimoy. Logo no início do livro ele admite que teve "uma rara e invejável amizade com Nimoy, no entanto a perdi".

Antes que ele chegue a nos dizer as razões disso, é bom entendermos que os dois nasceram em 1931, com 4 dias de diferença e 300 milhas de distância: Nimoy em Boston e Shatner em Montreal. Ambos nascidos em famílias judaicas, ortodoxas, kosher e que falam ídiche em casa. Eram ambos filhos de imigrantes que vieram da região da Ucrânia. O pai de Shatner trabalhava no ramo de roupas, o pai de Nimoy era barbeiro. Os dois poderiam ter vindo daquilo que Shatner chama de "a mesma tribo", contudo, Shatner era loiro, com olhos que passavam por azuis (na verdade cor de avelã). O tipo físico de Shatner o proporcionou a fazer carreira encarnando os grandes heróis americanos: soldados, astronautas, cowboys.

Em contraste, para Nimoy estavam reservados os papéis étnicos. Ou ele era latino, ou nativo americano em westerns. Ou então o italiano em filmes de baixo orçamento. Ou ainda o russo, em The Man from UNCLE, que foi onde se encontrou com Shatner pela primeira vez, em 1964. Profeticamente, ele foi um marciano memorável em Zombies of the Stratosphere. Já estava trabalhando como ator há 17 anos quando foi escalado como Sr. Spock no episódio piloto para uma nova série: Star Trek.

Mas não foi simplesmente a aparência contrastante dos dois que definiu suas carreiras. Seus estilos de interpretação eram completamente diferentes. Shatner sempre interpretou "de fora para dentro", fluente em um tipo de atuação gestual. 

Já Nimoy, pelo contrário, era puro método. Partia do interior e então ia para fora, resultando em um estilo que pode ser chamado de "naturalismo educado". 

De qualquer forma, funcionou. O estilo de Shatner permitiu que Nimoy recuasse para o drama interno de Spock, uma criatura presa entre seu cérebro racional e seu coração humano e confuso. No piloto, realizado com Jeffrey Hunter, outro ator métodico, o resultado é de certa forma desconfortável. Com espaço vazio entre os dois, Nimoy é obrigado a fazer Spock ocupando mais espaço, uma presença mais chamativa. Ele até sorri. 

De tudo isso, podemos apreender é como Shatner e Nimoy foram moldados pela experiência do imigrante. Nimoy tinha crescido em uma atmosfera de tanto medo, que, no início da década de 70, seus pais foram convidados a levar o filho famoso de volta à sua aldeia na Ucrânia, por um embaixador russo procurando notoriedade. Convencidos de que se tratava de um plano para prendê-los por terem fugido em um carrinho de feno 60 anos antes, deixaram Nimoy viajar sozinho para Zaslav, para que este encontrasse seus primos igualmente perplexos e temerosos. 

No caso de Shatner, a herança de terror se manifesta em sua hiperatividade, prestes a fazer 85 anos, em turnê pelo mundo com seu one-man show e tuitando diversas vezes por dia em uma necessidade desesperada de continuar a deixar sua marca. Mas mesmo ele é obrigado de vez em quando a parar e meditar sobre as grandes questões, incluindo o que deu errado em sua amizade com Nimoy. Shatner afirma que "até Leonard e eu termos desenvolvido nossa relação eu nunca soube o que era ter um amigo". No entanto, Shater insiste não saber a causa do rompimento entre os dois. 

Contudo, é preciso conhecer a inteligência emocional de Shatner. Afinal, ele é um homem que concordou em ser fotógrafo convidado em uma divulgação da Playboy, mas em segredo, pois sabia que sua esposa não iria aprovar. Depois, aparentou estar genuinamente surpreso quando ela descobriu e ainda ficou furioso. Deste modo, esta é uma marca de transparência de Shatner, ao admitir o congelamento com Nimoy, e uma marca de sua grosseria ao dizer que realmente não sabe o motivo. E isso, realmente, é a ironia deste livro, pois na verdade, de toda a saga Nimoy-Shatner, este último, que sempre pareceu o menos interessante, é o único que acaba te mantendo preso a uma narrativa que começou há 50 anos e não mostra nenhum sinal de que vai revelar todos seus enigmas algum dia. 

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Zachary Quinto relembra Nimoy um ano após sua morte: "Sinto falta dele o tempo todo"

Com informações de http://www.eonline.com/

Amanda Edwards/Getty Images
Não é de hoje que Zachary Quinto manifesta seu carinho e admiração pelo intérprete original de Spock. 

No próximo dia 27 a morte de Leonard Nimoy completará um ano e Quinto, em uma nova entrevista, falou um pouco sobre seus sentimentos por Nimoy.

"Eu nunca conheci alguém que encarnou tão completamente o sentimento de satisfação em sua vida", Quinto disse recentemente no programa The Late Show With Stephen Colbert. "Ele foi um tremendo artista e filantropo, pessoa generosa e muito inteligente. Sinto falta dele o tempo todo. Eu realmente sinto muita falta dele nesse momento, obviamente, quando se completa um ano de sua morte".

"Ele foi um dos maiores presentes que minha carreira trouxe para minha vida pessoal, com certeza", ele acrescentou.

Quinto fala da "inexplicável ligação" que sente possuir com Nimoy e o associa a uma figura paterna. 

"Perdi meu pai quando era muito jovem, de modo que este homem entrou na minha vida, com tantas qualidades que eu aspirava ter, um exemplo de dignidade e graça. O mundo é um lugar melhor por ter tido Leonard Nimoy nele e eu sou um homem melhor por tê-lo conhecido, certamente"

"Foi uma honra e um privilégio conhecê-lo e chamá-lo de amigo. O amor de Nimoy pelo espírito humano fez brilhar tudo que ele fez. Ele tocou vidas em todo o mundo e faz muita falta."

Esse Khan sou eu


O Khan que pensa em você toda hora

Que conta os segundos se Kirk demora

Que está todo o tempo querendo te ver

Porque só quer se vingar de você

Esse Khan sou eu!


                            

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Filha de Sulu aparecerá em Star Trek: Beyond



Com informações de http://moviepilot.com/

Star Trek: Sem Fronteiras será lançado em julho deste ano e seu lançamento coincide com o aniversário de 50 anos de Jornada nas Estrelas. Aparentemente, com o objetivo de homenagear o legado de Star Trek, Sem Fronteiras trará alguns elementos do passado. 

E um destes elementos será a aparição de Demora Sulu, que apareceu pela primeira vez no filme Generations, de 1994.

Demora seguiu os passos de seu pai, Hikaru Sulu, e juntou-se a Frota Estelar, especializando-se em operações de voo. Ela foi designada então para a Enterprise-B após sua formatura, ocupando o posto de timoneira. Demora, além de aparecer em Generations, já esteve em diveras HQ's que exploram sua carreira na Frota.

John Cho, que interpreta Sulu, explicou para o Entertainment Tonight como Sulu sente falta de sua filha.

"No começo do filme todos nós estamos com saudade de casa, Sulu sente falta de sua pequena bebê então ele leva uma fotografia dela e o coloca em seu console, o que, tecnicamente, não é muito profissional, pois fica em meio aos botões"

Isto acrescenta um clima familiar a Star Trek: Beyond e será interessante descobrir se Sulu tem uma esposa quando voltar para a Terra.

Mas parece que Demora não fará apenas uma participação rápida, em uma fotografia. John Cho revela que ela terá importância na trama de Beyond:

"Há uma outra coisa que você vai descobrir, no que diz respeito a esse bebê... Mas você terá que esperar para ver o filme!"

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Top 5 dos episódios escritos por Bryan Fuller para Star Trek

Com informações de http://trekmovie.com/


De forma incomum para a internet, os fãs de Star Trek parecem estar reagindo positivamente à notícia de que Bryan Fuller (ex-roteirista de DS9 e Voyager) será o showrunner da nova série. Bryan escreveu 22 episódios para Star Trek, que provavelmente serão muito revistos pelos trekkers nos próximos meses. Para ajudar na escolha dos episódios de Fuller que merecem ser revistos apresentamos o Top 5 dos episódios escritos por ele.

5. Barge of the dead

Não deve ser uma surpresa um episódio co-escrito com Ronald D. Moore. Barge of the dead - originalmente um episódio centrado em Worf para DS9 - funciona muito bem para B'Elanna Torres, numa história onde ela visita Grethor (o inferno Klingon) para resgatar sua mãe de uma desonrosa punição eterna.

















4. Relativity

Co-escrito com Nick Sagan, filho do astrônomo Carl Sagan, Relativity é uma história de viagem no tempo a partir de uma perspectiva diferente: os nossos heróis não estão viajando através do tempo, mas sim sendo viajado por ele. Algumas cenas divertidas, Janeway assumino o comando e o tanto de Seven of Nine para agradar a audiência tornam este um episódio clássico.


3. Living witness

O mais próximo que Voyager tem como um episódio do Universo Espelho. Living witness nos mostra aquilo que nunca vemos do outro lado: o impacto duradouro que nossos heróis tem em um planeta ao visitá-lo. Sabemos que eles são heróis, mas 700 anos de história contam uma história diferente...


2. Empok Nor

O único episódio de DS9 desta lista. Empok Nor é um "monstro na casa" a bordo de uma estação abandonada que usa os mesmos sets da que nomeia o programa. Uma fantástica aventura para O'Brien, Nog e Garak.



1. Bride of Chaotica

Um dos desafios que J.J. Abrams disse ter encontrado foi "Como fazer um filme de Star Trek para pessoas que já viram Galaxy Quest?". Se este episódio é um indicativo disto, Bryan Fuller sabe como fazer: um deliciosa sci-fi retrô, que é boba, sincera e esperta ao mesmo tempo.





terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Angela Bassett será a nova capitã em Star Trek?

Campanha por Angela Bassett em Star Trek já começou
Desde o anúncio de Bryan Fuller como showrunner da próxima série de Star Trek, a atriz Angela Bassett tem sido cogitada como a próxima capitã da Frota Estelar. 

Se isso vier a se concretizar, Bassett poderá ser a terceira mulher negra a comandar uma nave da Frota, tendo sido Madge Sinclair a primeira - capitã da USS Saratoga (em Star Trek IV: The Voyage Home) e como a capitã Silva La Forge (mãe de Geordi), no episódio "Interface" de The Next Generation (7x03) - e a segunda, Tryla Scott, a mais jovem oficial da Frota a obter o posto de capitã, no comando da USS Renegade (Conspiracy, TNG 1x25).

A escolha de Fuller tem animado a comunidade trekker, devido a paixão que o autor tem por Star Trek. Aliás, a carreira do criador de sucessos como a série Hannibal, começou em Deep Space Nine, passando depois a colaborar com Voyager.

O fato é que, durante entrevista em 2013, Fuller afirmou que sonhava em criar um novo show para Star Trek onde Angela Bassett fosse a capitã e Rosario Dawson sua primeira-oficial. 

"Eu quero que Angela Bassett seja a capitã e gostaria de Rosario Dawson como primeira-oficial. Eu adoraria fazer esta nova versão da série, mas isso é uma história para o futuro."

Bassett retuita a hashtag #CaptainAngelaBassett
Os trekkers estão torcendo para que Fuller, agora à frente do novo programa, não esqueça de seu sonho e a campanha já pode ser vista no twitter através da hashtag #CaptainAngelaBassett. 

A atriz, que está muito envolvida na campanha de Hillary Clinton, aparentemente diria sim a um eventual convite de Fuller, já que tem retuitado postagens com a hashtag.

E os trekkers brasileiros, o que acham de Angela Bassett como a nova capitã?

domingo, 14 de fevereiro de 2016

"Eu não sei por que ele parou de falar comigo", diz Shatner sobre Nimoy em nova entrevista

Com informações de Yahoo Movies.

Nesta sensacional entrevista, Shatner fala sobre a tensão existente entre Nimoy e ele no início de Jornada nas Estrelas, sobre a pesquisa para a biografia "Leonard: My Fifty-Year Friendship With a Remarkable Man", que será lançada no próximo dia 16, e sobre o fato de seu grande amigo deixar de falar com ele em seus últimos tempos de vida. Confira!

Muito tem sido escrito sobre você e Nimoy ao longo dos anos. Após ter convivido com ele por tanto tempo, tanto profissionalmente quanto pessoalmente, existe algo que você sabe sobre ele que as outras pessoas não sabem?

Bem, ele era um cara que tinha uma missão. Essa foi uma das coisas que tivemos juntos. Nós dois queríamos ser atores com uma idade muito precoce, e isso é algo muito difícil, devido às exigências que lhe são feitas. As dele foram ainda piores que as minhas. Ele passou por tempos difíceis quando começou. E isso faz parte da sua personalidade então. É uma delimitação. Essa essência de raiva, que conduz as pessoas, realmente todos têm. Leonard tinha aquilo - aquele ardor - e esse fogo é benéfico e prejudicial ao mesmo tempo.

Falando de ardor e raiva, vocês dois tiveram algumas batalhas de ego bastante notórias no começo do programa. Você sente que foram igualmente responsáveis por aquela tensão?

Eu acho que sim. Nunca as coisas são culpa de apenas uma pessoa - uma mão batendo palmas não faz som. Eu penso que Leonard teve sua chance e ele foi bastante objetivo em manter isto. Ao mesmo tempo em que ele criou um pesronagem singular com Spock, é um exemplo de um ator que trazia pedaços da sua própria vida para construir o personagem que interpretava. Quando percebi isso, eu achei isso admirável. Eu estava cheio de admiração por Leonard, em muitos níveis. Sua inteligência e sua criatividade, sua paixão e seu foco como ator. 

Então, sim, eu acho que os confrontos que tivemos no início... você sabe, foi há muito tempo e sou forçado a recriar os fogos de artifício do que pode ter sido. E eu não lembro de fogos de artifício, eu lembro de ter procurado os produtores e perguntado se eles mudariam o sentido do programa, devido a popularidade de Spock. Então, minhas ansiedades nunca foram dirigidas diretamente a Leonard, era mais algo do tipo "Para onde o programa vai?".

A forma como você descreve seus personagens e suas personalidades no set nos faz sentir no livro que Leonard era um pouco vulnerável no início, um pouco oprimido. Ele não era um grande nome como você. E ele interpretava um alien com orelhas pontudas, enquanto você era a estrela perfeita, o capitão Kirk.

Eu nunca pensei nesses termos de "oprimido", não. Pelo contrário, ele estava à procura. De fato, só quando saí a campo para fazer essa pesquisa biográfica é que comecei a entender o quanto ele buscava naquele momento. Eu não sabia que ele saía para fazer todas aquelas coisas nos finais de semana, se esforçando muito, sem meu conhecimento, e ele estava fazendo muito bem.

Várias vezes no livro você escreve sobre seu sentimento de que ele era seu único amigo de verdade. Mas você não diz isso como uma coisa triste, mas como um fato na vida de um ator...

É difícil quando você tem o status de celebridade, porque não ajuda, mas pensa que as pessoas estão sendo amigáveis. Além disso, a natureza do trabalho - em um filme, peça, série - quando acaba vai cada um pro seu lado e vocês foram melhores amigos naquele momento. Você senta em meio a um grupo e fala, e vocês são melhores amigos para sempre. Em seguida, tudo acaba e você vai embora, todos em seus caminhos separados. Eu passei cinco anos com James Spader em uma série e eu o amava, ele é um grande cara, mas eu nunca mais o vi desde então. Ele anda ocupado em sua série e eu em outras coisas. Nos comunicamos eventualmente, mas nunca mais vimos um ao outro.

A estrutura mudou essa dinâmica em Star Trek que foi cancelada e nunca mais nos vimos. Mas em seguida, começou lentamente o cinema e fizemos seis filmes juntos. E havia também as aparições pessoais... e de repente estávamos em volta um do outro, o que impulsionou a amizade entre Leonard e eu.

Você escreve sobre o fato de que Leonard parou de falar com você no final de sua vida, mas seu único palpite a respeito tem a ver com a recusa dele em participar de um filme que você estava fazendo. Você tem ideia da razão pela qual ele não quis participar?

Eu não sei. No início, pensei que ele estava brincando e tratando como uma piada, porque às vezes ele fingia e falava "Não, eu não vou fazer isso" e então depois dizia: "Sim", então foi isso que imaginei que ele estivesse fazendo (risos). Mas desta vez ele realmente quis dizer não. Mas não sei, e isso é triste e duradouro. Eu não sei por que ele parou de falar comigo. 

Mas você ainda tem contato com a família...

Sim. Eu estou ajudando o filho de Leonard com o documentário que ele faz sobre o pai.

Você tem alguma memorabilia de Leonard em Star Trek? Algo que você guardou todos estes anos?

Não, não tenho nada de Leonard. Eu não tenho nenhum item de coleção de Star Trek. Mas eu tenho uma foto dele comigo, rindo, em meu escritório. Eu tenho esse eco do que riso que tivemos juntos, mas isso é tudo que eu tenho. 


sábado, 13 de fevereiro de 2016

"Os Andorianos", de Jeff Alfonsin: o mais completo estudo em português já feito sobre a espécie

Jeff Alfonsin pertence ao grupo trekker USS Venture, atuante no Second Life. Administrador do grupo, tem o posto de capitão, bem como o de diretor da Academia e curador da exposição de artes da estação sb245, naquela plataforma de realidade virtual. O grupo edita uma revista, chamada Tribuna Quark, publicada desde 2011, na qual Jeff é colunista. Hoje, o blog tem a honra de apresentar o mais completo estudo já realizado em português sobre a espécie andoriana do universo de Star Trek. Mergulhe na cultura e na história dos andorianos, nesta versão ampliada do texto publicado originalmente na edição 24 da Tribuna Quark. Uma boa leitura a todos!

E-mail do autor: jalfonsin@hotmail.com





1. ANDORIA


O sistema Andoriano fica distante da Terra 11 anos-luz, ao lado do espaço Vulcano, onde fica distante 6,6 anos-luz do planeta Vulcano.


1.1. O SISTEMA SOLAR ANDORIANO



Detalhes do sistema Andoriano:



Estrelas: Procyon A (Alpha Canis Minoris) e Procyon B (estrela azul Classe B 10,000K)



Classificação: F5V-IV – Sistema Binário



Branco Classe F sequencia principal da estrela de 6,000 deg K (1,000 mais quente que o Sol da Terra)




1.2. ANDORIA (Procyon VIII)



O PLANETA



Andoria é uma lua gelada Classe "M" em órbita um planeta dos anéis (Andor). No inverno, uma grande parte do planeta é coberta com neve. A região Norte permanece coberta de gelo durante todo o ano e é a casa da sub-raça de Aenar. 


Andoria está localizado perto de Vulcano, o que levou a uma série de conflitos entre o Império Andoriano e os vulcanos.


Andoria também é relativamente perto do sistema solar de Regulus.



As cidades Andorianas são na maior parte subterrâneas, exceto para o pisos superiores e derivam sua energia a partir de atividade geotérmica. As cidades estão ligadas uns as outras por milhares de quilômetros de túneis. Somente durante ondas de calor raras a temperatura média em ascensão Andoria acima de zero, e mesmo assim apenas por algumas semanas em um momento. Durante meados do verão, uma leitura de temperatura de menos de 28 ° C não é incomum.



Os oceanos Andorianos são ricas fontes de alimentos, energia industrial e investigação científica mas não recreação. Apesar do clima frio de Andoria, grandes porções dos oceanos permanecem abertas devido ao seu teor de sal. Estas águas frias são férteis com vida marinha.



Apesar de sua superfície inóspita, Andoria suporta mais de 30 milhões de pessoas. Ao mesmo tempo, os Andorianos estão na casa dos bilhões, mas as taxas de natalidade em declínio reduziram seus números para 90 milhões em todo o espaço Andoriano.



Andoria suporta uma próspera indústria turística. Seu terreno acidentado apresenta várias cadeias de montanhas famosas e geleiras espetaculares. A vista para o planeta Andor, tanto o céu dia e noite é surpreendente, mesmo para um viajante do espaço. 



Contradições: O “Star Fleet Téchnical Manual” Andoria está em órbita de Epsilon Indi. Recentemente, o “Star Trek Star Charts” sugeriu Procyon VIII como a localização de Andoria. Deve-se notar que ambas as estrelas foram mencionadas pelo nome nos episódeos, mas nunca em relação aos Andorianos. Também nos “Star Trek Star Charts”, Andoria é retratado como sendo muito mais parecido com a Terra do que o que é visto mais tarde na tela. Pode-se supor que as localizações contraditórias anotadas na literatura eram colônias Andorianas, que os habitantes locais a que se refere como "A terra natal ".


1.3. LOCAIS NOTÁVEIS EM ANDÓRIA



Laibok é a capital de Andoria. Mas a maioria dos Andorianos chamam simplesmente a “Cidade Capital”.



A prestigiada “Academia de Arte Andoriana” é considerada por muitos como sendo o melhor na Federação Unida dos Planetas. Colecionadores de toda a Federação procuram Obras de artistas Andorianos.



A “Ala de Heróis” é monumento no qual uma peça (por exemplo, um frasco de sangue) de guerreiros que morreram longe de casa é levado. É dever dos companheiros destes guerreiros fazê-lo. Shran prometeu tomar o sangue de Archer a “Ala de Heróis” se ele perdesse seu duelo Ushaan. 



Parque Therin, uma atração turística popular, é uma vitrine de plantas nativas e importadas e criaturas pequenas.



Floreiras de hera marítima e pássaros, com penas amarelas peludas, decoraram a rota para entrada leste do Parque Therin. Seu arco conduz a uma série de cachoeiras germinadas e jardins. Peixes melão coloridos com nadadeiras semelhantes a asas com moscas vermelhas, amarelas e escarlates com o peixe amarelo podem ser vistos perto das lagoas. O salgueiro escoar é uma variedade de árvore Andoriana que cresce em grupos.Raros lírios de caverna são naturais aqui



A Reserva é uma área fora dos limites em que os historiadores dizem que as espécies andorianas evoluiram. A sua radio atividade latente impede o uso dos scanners de longa distância, de modo estudo arqueológico é feito da maneira antiga: A pé.



O Grande Wash, um acidente geográfico propenso a inundações relâmpagas. É perto da boca de um tubo de lava e a poucos quilômetros do Templo Butte.



PLANTAS E ANIMAIS NATIVOS DE ANDÓRIA



Um hybor é um lapinoid Andoriano (semelhante a um coelho). A prole do animal pode ir temporariamente de transformações em criaturas selvagens.



Manto de Shanchen é uma planta nativa Andoriana com pequenos pêlos, flores, como musgos em amarelo e branco. Uma variante do manto de Shanchen é um antídoto para os efeitos naturais do shax andoriano, um inseto venenoso, parasita que faz ninhos debaixo da péle do hospedeiro. A variante Mantle cresce apenas na Reserva. Esta planta tem um primitivo processo de fertilização de quatro gametas, semelhante ao Andorianos. Possível evidência de que Andorianos eram nativos seu planeta natal. É a única outra coisa viva na Andoria com o paradigma de quatro gêneros.



Elta é uma árvore floral e taras é outro tipo de árvore.



Eth'la é uma videira florescente.



A ameba Andoriana é uma espécie unicelular nativa da lua Andoria. A ameba Andoriana se reproduz simbiogeneticamente, o que significa que se funde com outros organismos unicelulares para formar uma terceira espécie única, um híbrido.



O bisonte Shaggy dos pântanos (alneesh) são animais andorianos. O touro da espécie é conhecido pela forma como ele se aninha e gira em torno de si.



A Klazh é um animal Andoriano conhecido por sua maneira descuidada de se mover.



O morcego vermelho Andoriano é um mamífero nativo voador em Andoria. É considerado comestível por alguns resistentes não-Andorianos se preparado com muitas especiarias e produtos hortícolas e, certamente, consumido por Andorianos.



Grelth é um aracnídeo Andoriano. Outro aracnídeo Andoriano é a aranha da floresta, que pode crescer a uma massa de 20 kg.



Um Grayth é um felino andoriano.



Furadores de Gelo são vermes que vivem nos blocos de gelo de Andoria. Assemelham-se a lagartas daTerra e vivem em grandes grupos chamados de "enxames".



Os Furadores de gelo geram calor através de uma reação química, levando-os a cair através das cavernas de gelo de Andoria. Crianças Andorianas muitas vezes perseguem enxames por horas; no entanto, é sempre melhor evitar isso. O contato físico com um Furador de gelo pode resultar em queimaduras de terceiro grau, como Shran descobriu quando ele tropeçou com uma criança e recebeu tais queimaduras em mais de metade de seu corpo. 



À medida que os orifícios de gelo parecem apenas são capazes de viajar para baixo com o calor gerado quimicamente, parece provável que alguma outra etapa do seu ciclo de vida lhes permite viajar de volta para cima.



O Zabathu é um animal nativo da equitação para Andoria, semelhante a um camelo Terrestre. Ele normalmente tem pelo curto, pele branca, uma juba dourada de seda, olhos azuis e uma cauda fina com uma ponta peluda.



1.4. OUTROS PLANETAS E COLÔNIAS



De uma vez, os Andorianos reivindicaram a posse de todas as estrelas que podiam ser vistos a partir de Andoria. Tal filosofia levou a conflitos com vizinhos galácticos mais próximos.



ANDOR E ANDÓRIA



Como era comum entre os seres humanos, emigrantes, muitas vezes chamavam seus destinos finais após o lugar de onde vieram. (exemplo Terra Nova, Nova Inglaterra, Novo Marte, etc), ainda há um debate em curso sobre a localização da terra natal real dos Andorianos.



O sistema de estrelas de Epsilon Indi tornou-se o lar de duas principais colônias em Epsilon Indi IV e VIII. Devido à antiguidade dessas colônias, os moradores se referem a essas colônias como "A terra natal", isto é, de onde eles se originaram. Em todos os idiomas "originados" pode significar qualquer coisa entre "onde a pessoa nasceu" até "de onde o primeiro Andorianos veio”.



Há ainda especulações a respeito de que "terra natal" é a mais antiga e a verdadeira origem dos Andorianos. É possível que os Andorianos originaram-se num sistema ainda não detectados longe do espaço andoriano.


P’Jem


P'Jem foi um mosteiro Vulcano estabelecido em um planeta não muito longe de Andoria. No século XXII, o mosteiro era saqueado regularmente pelos Andorianos, que corretamente suspeitavam, continha um posto de vigilância.



Em 2151, a nave estelar Enterprise da Terra (NX-01) fez uma visita ao P'Jem apenas para encontrá-lo tomado por um grupo de comandos andorianos, liderada por Shran. Após um tiroteio com o grupo de desembarque da Enterprise, os dois lados descobriram acidentalmente uma instalação de vigilância altamente sofisticada nas catacumbas abaixo do monastério, conhecidas apenas por um monge. O capitão Jonathan Archer deu scans tomadas da instalação para Shran como evidência de atividades dos vulcanos.



Alguns meses mais tarde, o mosteiro P'Jem foi destruído pelos Andorianos por meio de bombardeio orbital, depois de dar os monges e o pessoal de vigil ância um aviso para evacuar as instalações.




Weytahn



Weytahn é o nome dado pelos Andorianos a um planetoide ex-inabitável Classe D, aproximadamente tão grande quanto a Lua da Terra. É o lar de um patógeno mutagênico perniciosa que é capaz de prejudicar seres humanos, mas não afetar vulcanos. Weytahn está localizado na fronteira entre o sistema de Vulcan e o Império Andoriano. Ambos os lados alegaram que lhes pertencia, tendo quase ido para a guerra sobre o planetóide duas vezes. 



Weytahn tinha sido formado pelos Andorianos nos 2050 com o propósito de estabelecer uma colónia lá. Uma vez que uma atmosfera foi desenvolvida, eles estabeleceram um acordo. Em parte devido à sua proximidade relativamente ao território Vulcano, Weytahn foi acreditado pelo Alto Comando Vulcano para ser uma instalação militar secreta.



Em 2097, os colonos pacíficos de Weytahn foram removidos à força e colocados em campos de refugiados; o planeta foi então anexada pelos vulcanos e renomeado como Paan Mokar. Um satélite de vigilância foi colocado em órbita para monitorar o acordo, conhecido como o compromisso territorial (ou Tratado) de 2097. Este acordo, que os Andorianos são referidos como opressivos, era um documento de 1.200 páginas e levou oito anos de trabalho fora.



Weytahn permanece deserto até 2152, quando Shran, um comandante de regimento Andoriano, desembarcou uma força sobre o planetóide e ocuparam a liquidação em uma tentativa de rescindir à força do compromisso. Os vulcanos tentado aplicar o Tratado de 2097 conseguiram recuperar o controle de metade da colônia. Eles, no entanto, sofreram várias baixas, incluindo duas dezenas de feridos e três foram tomados como reféns. Shran concordou em debater as condições de seu retorno seguro, mas só se Jonathan Archer atuaria como mediador. Archer foi capaz de obter os dois lados juntos e estabelecer um objetivo comum para os dois lados para trabalharem



Os vulcanos finalmente concordaram em ceder a propriedade do mundo para os Andorianos. Quando Alto Comando do Administrador V'Las planejado uma invasão de Andoria, os Andorianos foram enganados em acreditar os vulcanos tentaria retomar Weytahn, assim, cometer grande parte de sua frota para esse mundo e deixando Andoria vulnerável..


Coridan

Coridan foi um dos planetas na coalizão inicial de Planetas, anterior ao da Federação dos Planetas Unidos.


Coridan é um planeta da Federação de classe M no sistema Coridan, terra natal dos Coridans. Em 2151, tinha uma população de mais de 3 bilhões. É rico em recursos valiosos, mais significativamente dilithium. 



Em 2150, Coridan era conhecido por seus extensos estaleiros e seus navios de urdidura com capacidade avançados. No entanto, o planeta também estava envolvido em um conflito entre as forças rebeldes, apoiados pelos Andorianos, e o governo, apoiado pelos vulcanos. A agenda Vulcano era manter chancelaria do planeta estável, que por sua vez assegurou suas exportações de Dilithium para Vulcano



Durante o século seguinte, Coridan se tornaria sub-povoada a tal ponto que ele não poderia defender suas minas de dilithium. 



Em 2267, Coridan procurou a admissão à Federação dos Planetas Unidos. No entanto, devido à riqueza de minerais disponíveis no Coridan e a presença de operações de mineração ilegais, a admissão de Coridan era um assunto controverso entre Telaritas e Vulcanos. A Conferência Babel foi convocada para resolver a questão e, finalmente, aprovou a admissão de Coridan. Embaixador Sarek de Vulcano foi creditado com a realização do consenso no sentido de admitir o planeta para a Federação.



Durante a Guerra do Dominion, minas de dilítio de Coridan foram atacadas pela Dominion em 2374, devido à sua importância estratégica. Gelnon deixou Kudak'Etan no comando da USS Defiant enquanto ele e sua nave deixou de lançar um ataque contra Coridan.


2. O POVO ANDORIANO


2.1. DESCRIÇÃO GERAL



Andorianos são umas misturas curiosas de fisiologia de mamíferos com características insetóides. Eles são humanoides na aparência com a pele azul, cabelo branco e um par de antenas que são irritantemente ativas durante a interação com outras pessoas (na opinião deles)



Andorianos são pessoas altas em média entre 1,7 e 2,1 metros de altura. Embora a obesidade não seja de todo desconhecido, é culturalmente condenado e a maioria dos Andorianos são bastante delgados para a sua altura. Isso muitas vezes dá-lhes uma aparência enganosa de fragilidade, mas são desmentida pela sua notável força física. Devido à extrema densidade dos ossos e do tecido muscular, um andoriano médio é bastante capaz de levantar um objeto de duas vezes o seu peso.



A coloração espetacular de Andorianos é o resultado de um corante proteico, HZB-41, análogo a melanina nos seres humanos, o qual é produzido por quase toda a vida animal andoriano. As células de corantes têm uma vida relativamente curta e tem de ser constantemente produzido a partir de fontes de proteína na dieta. Um dos sintomas mais comuns de doença grave é a produção insuficiente de corante e uma correspondente perda da cor da pele.



Três raças de Andorianos são identificados: o Thallassan predominante, com altura, antenas knobby; Talish, que têm a frente antenas encurvadas; e Bish'ee, que têm antenas retas para fora de sua cabeça. Os Aenar são uma sub-raça de albinos dos Bish'ee.


Thallassan
Talish
Bish'ee
Aenar


Aenar


Os Aenar são cegos, moram em cavernas e são telepáticos que vivem no extremo norte do planeta em cidades subterrâneas. Até cinqüenta anos atrás, eles eram considerados um mito, mas agora sua existência tem sido provada. Apenas uns punhados de Andorianos já os viram, embora, sendo extremamente secretos. Eles também são pacifistas, ou pelo menos eram.



São um povo quieto, pensativo e dignos. Eles são cegos sem parecer ser cego, e podem tocar os olhos das pessoas e dizer o que as coisas são cor - há uma explicação para isso, mas um deles disse a Shran que ela mal entendia a si mesma e, portanto, não poderia explicá-lo. Eles também são muito educados, e não leem as mentes sem permissão. Eles não têm hierarquia, mas um deles, Lissan, foi escolhido para ser 'O Presidente' para a duração da estadia e do Archer de Shran.



2.2.FISIOLOGIA


Os sentidos andorianos são mais agudos do que os dos seres humanos, em parte devido à função de antenas em detectar o ambiente à sua volta. A acuidade visual Andoriana é bem acima dos padrões humanos. Eles escutam ligeiramente abaixando a cabeça, o que lhes confere um comportamento submisso falsa, mas eles são realmente posicionam sua antena para obter uma "vista" melhor de ocorrências circundantes.




A ANTENA



A mais notável das características físicas andorianas são as antenas, que são ajustadas ligeiramente superiores na cabeça do que os ouvidos de uma pessoa.



Estas antenas são extensões de suas cavidades nasais, dando as Andorianos uma grande sensibilidade às variações em temperatura e pressão atmosférica. Eles têm uma sensibilidade auricular elevada e um sentido de cheiro melhorado enormemente. Os receptores reais estão situados dentro das depressões nas pontas das antenas e são protegidos por um disco de tecido cartilaginoso que mantém as antenas rígidas. 






      As antenas também expressam emoção, muito mais do que os músculos faciais, e são os indicadores principais da linguagem corporal Andoriana, tais como:

  • Real interesse curvando em direção ao objeto de atenção;
  • Medo ou excitação por estarem rígidas e tremendo;
  • Cansaço ou depressão por inclinação;
  • Confusão ou chateado estando torcidas e chicoteando;
  • Excitação sexual quando lentamente se contorcendo;
  • Intoxicação por oscilações instáveis em direções diferentes;
  • Raiva, pressionando-se de volta contra o crânio.



O “Beijo Andoriano" se dá quando toca-se as pontas de suas antenas juntas, uma carícia decididamente erótica.



Devido à importância das antenas, grande parte da psicologia andoriana gira em torno destes órgãos. O medo de dano para as antenas é mais profunda e mais generalizada do que a ansiedade de castração em seres humanos. Perda de antenas a uma Andoriano é o equivalente a surdez, mudez, castração e mutilação do rosto para um humano, e alguns guerreiros andorianos voluntariamente escolhem para viver depois de tal ferimento. No entanto, as antenas regeneram-se no tempo, mas o guerreiro Andoriano estará em grande desvantagem durante os nove meses que se seguiram.



O toque sem ser convidado das antenas é considerado uma grosseria imperdoável, e a ameaça de prejuízo para antenas são razões legítimas de assalto e assassinato. As antenas também são consideradas locais apropriados para joias valiosas, particularmente presentes de amigos, amantes e companheiros. A versão Andoriana do anel de casamento é usada na antena esquerda, em vez de um dedo. Para dar a uma Andoriana uma antena-anel ou antena-sino é fazer um gesto de grande amizade, se não de namoro.



FATOS GERAIS A RESPEITO DA FISIOLOGIA ANDORIANA



Como em outros mamíferos têm um esqueleto interno. No entanto, eles também têm placas de cartilagem sob a pele que atuam como um exoesqueleto parcial, proporcionando maior resistência para os músculos e proteção adicional para os órgãos vitais.



Um discurso de andoriano é macio e sibilante devido aos seus diferentes aparelhos de audição. Alguns tons de sua comunicação não são imediatamente perceptíveis para outras raças e culturas.



A capacidade de sentir a vibração e o tom levou a uma preocupação cultural com música, que foi a base inicial da linguagem Andoriana.



Um sorriso de um Andoriano é macio e líquido. Eles adotaram uma tentativa humana como sorriso devido à familiaridade com os seres humanos e tentarão a expressão em torno de outros humanoides cujo costume é mostrar simpatia sorrindo.



Altos níveis de umidade são considerados adequados para a fisiologia Andoriana.



Andorianos desprendem um aroma doce floral quando realizam exercícios físicos.



Andorianos podem viver com três ou quatro horas de sono durante o dia de 32 horas do seu planeta. Eles não são nem hábitos diurnos nem noturnos e podem até mesmo comer confortavelmente à meia-noite e, em seguida, ir à escola.



Andorianos ficam da cor roxa quando envergonhados.



Andorianos entram em choque com facilidade, mesmo após ferimentos leves.



Eles não toleram chocolate.



A Doença Haslev-Rahn, uma desordem congênita, é endêmica entre a casta Shesh de Andorianos.



A raça tem uma predisposição genética para o comportamento violento. Perigo iminente provoca uma reação bioquímica de perigo, o que resulta em qualquer violência física ou um aumento nos níveis de entrada sensorial, os quais, por sua vez, podem aumentar a capacidade analítica e de raciocínio. Os Andorianos não sucumbem facilmente à pressão e começam realmente ficam calmos em uma crise - até que eles ficam violentos.



REPRODUÇÃO ANDORIANA



Quatro gêneros, dois superficialmente "machos" e dois superficialmente "femininos", constituem a espécie andorianos. Estes são thaan, chan, shen, e Zhen. Às vezes é difícil para alguém de fora para determinar o sexo de um Andoriano está em vista, como um chan pode parecer um tanto feminino e um shen pode parecer um tanto masculino.



TABELA DE CARACTERÍSTICAS DE GÊNERO
GÊNERO ÓRGÃOS SEXUAIS FUNÇÕES
Thaan Testículos internos, pênis retrátil Produzem sperma, fertilizam Shen
Chan Testículos internos, pênis retrátil Produzem sperma, fertilizam Shen
Shen Ovipositor*retrátil, vagina, ovários, útero Recebem esperma, produzir ovos e depositam o embrião na bolsa de Zhen
Zhen Vagina, 4 bicos mamárias na parte inferior do abdômen, bolsa sazonal Incuba e nutre o embrião



*OVIPOSITOR: O ovipositor é um órgão utilizado por alguns animais para a colocação de ovos. É constituída por um máximo de três pares de apêndices formados para transmitir o ovo, para preparar um lugar para ele, e para colocá-lo corretamente.



Os gêneros Thaan e Chan têm testículos internos e pênis retráteis. Os gametas de cada sexo "masculino" contem um quarto do número de genes necessários para produzir a prole.



O Shen tem um ovipositor. Durante o período fértil, o Shen produz uma haplóides (contendo metade dos genes necessários para produzir a prole) ovo, que, uma vez fertilizado e desenvolvido em um pequeno embrião imaturo, passa pelo ovipositor em espera na bolsa do zhen. A vaga analogia seria o nascimento imaturo de marsupiais tais como canguru.



O zhen também tem uma vagina, através de peças do Zhen nenhuma parte na concepção, apenas o prazer durante o shelthreth** e possuem quatro tetas no abdômen inferior.




** shelthreth: Cêrimónia de acasalamento da cultura andoriana.


Na fertilidade, as glândulas de Zhen ao longo da espinha se tornam ativo. Estas glândulas secretam uma membrana que forma uma bolsa em torno da parte inferior do tronco em que o embrião fica até a maturidade. As tetas de uma Zhen irão amadurecer para produzir leite, mas sem tecido de mama arredondada, como se vê em seres humanos. Somente o Zhen é capaz de amamentar o jovem.


Todos os órgãos sexuais são retráteis, ou seja, realizado no interior do corpo Andoriano e só emergem durante a relação sexual.



Na puberdade vem a experiência dos Andorianos com o sexo. O seu período fértil é muito curto, então o sexo não pode produzir descendentes antes ou depois desta hora. São geralmente ativos com a idade de 23, se forem geneticamente aceitáveis.



A concepção deve ocorrer em uma ordem específica:



1) O Thaan fertiliza o óvulo da Shen.



2) O Chan, então, também fertiliza o óvulo da Shen. Isto produz um ovo fertilizado que se desenvolve em um feto.



3) O feto em desenvolvimento de Shen é depositado em bolsa do Zhen por meio de um ovipositor.



Quando o período fértil está sobre as quatro pessoas envolvidas, eles emitem certas feromônios que estimulam os gametas do Thaan, Shen e Chan. Enquanto isso o Zhen começa a crescer a bolsa embrionica que acabará por cobrir a parte inferior do tronco. O forro da bolsa produz um gel espesso que protege o bebê enquanto ele enfermeiros de tetas do Zhen. Enquanto a bolsa está crescendo e é o embrião em desenvolvimento precoce, o Zhen permanece em reclusão.



Uma vez que a prole está madura o suficiente para sobreviver fora da bolsa da Zhen, esta vai secando e descamando. Os outros companheiros de obrigações se revezam esfregando o Zhen com óleos e descolar-se os restos da bolsa.



Nos poucos anos de fertilidade, os Andorianos vão tentar conceber tantos filhos quanto possível para substituir os que morrem. Infelizmente, os períodos férteis têm sido cada vez mais curtos e menos filhos têm nascido. A taxa de natalidade em declínio forçou os Andorianos para organizar encontros entre os membros geneticamente fortes em vez de deixar os jovens escolherem os seus próprios jogos de amor.



Sexo Aparente
Gênero
Forma polida de endereço
Companheiro por carinho
Nome dos Pais
Nome da Prole
Irmão
Pai por casamento
Criança pelo casamento
Ela
Zhen
Zha
Zh’yi
Zhavey
Zhei
Zhi
Zhadi
Zhri’za
Ela
Shen
Sha
Sh’za
Shreva
Shei
Shi
Shidei
Shri’za
Ele
Chan
Cha
Ch’te
Charan
Chei
Chi
Chada
Chri’ze
Ele
Thaan
Tha
Th’se
Thavan
Thei
Thi
Thadu
Thri’ze
[Fonte: Glossary in Worlds of Deep Space Nine, Book 1 (Pocket, 2004).]

FATOS GERAIS A RESPEITO DA REPRODUÇÃO ANDORIANA


Só o clã da sentença Zhavey pode dar permissão para liberar amigos companheiros de suas núpcias ou compromissos. Tezha, ou união sexual fora do shelthreth, é desaprovada, mas, assim como acontece com a maioria das espécies, acontece é assim mesmo. Os jovens adultos irão experimentar.



Uma vez que o período fértil de uma ligação acabou e as crianças têm sido levantadas, companheiros de ligação às vezes passam para carreiras longe do agregado familiar. Em casos raros, companheiros de ligação podem consultar os anciões invocar a lei que expulsa aquele membro do círculo familiar.



Tal ação é devastadora para o vínculo, pois como Andorianos sofrem psicologicamente por estar sozinho. Enquanto o laço está completo, os andorianos dentro desta união são psicologicamente "inteiros", não importa o quão distantes estão do outro fisicamente. Ou seja, estão “ligados”. Eles procuram substituir um companheiro de ligação morto ou incapacitado logo que possível.



Uma pigmentação arroxeada no pescoço identifica que uma andoriana zhavey saiu recentemente fora de reclusão. Ela usa um véu discreto sobre sua kheth temporária (bolsa). O kheth cresce sobre e ao redor da parte inferior do abdome de um Zhavey para a fase final da gestação de um andoriano.



Andorianos abominam deficiência física entre sua população. Há rumores de que os bebês imperfeitos são expostos aos elementos do clima. 



Frondes xixu purê (uma planta marinha) é usada como comida para os bebês. Zhiassa é leite de Zhavey. 



Saf é um produto químico psicoativo e afrodisíaco refinado a partir de uma planta Andoriana, utilizado no shelthreth. Ele oferece uma infinidade de benefícios para as funções sexuais e de prazeres. Sacerdotes e sacerdotisas do Santuário oferecem aos grupos ligados e depois é geralmente disponível apenas por prescrição médica. É ilegal possuir saf fora do planeta e pode ser fatal para os não-Andorianos. Saf não se replica bem e a planta só cresce com sucesso em Andoria. Saf foi usada como droga recreativa por Cardassianos durante a Ocupação Bajoriana.



INVESTIGAÇÃO CIENTÍFICA SOBRE AS TAXAS DE NATALIDADE DECRESCENTES



Cientistas do Instituto de Ciências Andorianas estão investigando maneiras de alterar Andorianos no momento da concepção, talvez mudando de quatro sexos em apenas dois. A motivação para esta pesquisa é que faz mais de 100 anos que nascimentos múltiplos ocorreram na Andoria e a população está em declínio. Casamentos a quatro estão tendo apenas um ou dois filhos durante seu período fértil curto e não estão substituindo os adultos que morrem.



Esta pesquisa revelou que uma ligeira modificação do cromossoma #17 andoriano poderia aumentar o número de gâmetas andorianos viáveis, aumentando consideravelmente a janela de fertilidade. Ao inserir o DNA de um ovo yrynyth, o cromossomo # 17 permaneceria anos ativos por mais tempo. Outra pesquisa, mais extensa iria mudar a forma que os gâmetas dividem no corpo, impedindo-os de se dividir a partir da fase haplóide. Se for bem sucedido, tanto o Thaan e Chan, então, tornam-se simplesmente "machos", cada um com "esperma." Com isto a reprodução passaria de os quatro gêneros para ser funcionalmente dois.



Esta pesquisa de mudança de gênero produziu indignação na maioria dos Andorianos. Para mudar o paradigma de quatro gêneros iriam mudar a própria natureza das espécies. Toda a sociedade Andoriana e seus costumes e tradições são baseados no paradigma de quatro gêneros. Só porque os cientistas podem fazer isso, não significa que eles devem.



PSICOLOGIA



Andorianos são pessoas trabalhadoras e sérias, que muitas vezes são incorretamente mais vistos como sem humor e irritados. Na verdade, Andorianos tem um conjunto complexo de “preposições gramaticais'' pelo qual eles expressam o humor.



Eles não tendem a achar o humor humano divertido, nem não-Andorianos entendem geralmente o humor Andoriano. Quanto à sua irritabilidade, a história da civilização dura de Andoria cedo deixou um forte tabu contra o aparecimento de frivolidade ou esforço desperdiçado.



Andorianos muitas vezes se sentem desconfortáveis quando são convidados ao exercício de atividades puramente recreativas, como festas ou um jogo amigável. Suas recusas muitas vezes os fazem parecerem grosseiros ou antissociais, quando na verdade eles simplesmente não têm uma razão cultural forte para se engajar em tais atividades. Eles também não se envolvem em conversa fiada. As conversas são ao ponto com apenas introduções dadas como uma questão de cortesia.



O conceito de "inteiro" permeia todas as interações andorianas com seus companheiros de obrigações, seus pais e seus filhos e se estende até a sua religião e sua interação com seus membros do clã estendido. Tornam-se maiores do que o ser individual quando estão em seu núcleo familiar com seus companheiros de obrigações.



Mesmo quando companheiros de obrigações mudam de residência para seguirem carreiras, eles são inteiros, desde que o vínculo esteja intacto. Se um companheiro de obrigação morre ou é, muito raramente, lançado fora, cada pessoa no vínculo sofre dor e sentimentos por não estarem “inteiros”. Um esforço é feito para substituir a pessoa que falta, mesmo que o vínculo é passado por seu período de fertilidade.



Andorianos são fortes em entrar em fortes amizades pessoais fora da obrigação. Esta falta de uma habilidade social tão comum em quase todas as outras raças Federação simplesmente reforça a sensação de isolamento e da distância que os outros percebem entre um Andoriano e a si mesmos.



Andorianos praticam privacidade em suas mentes, em vez de com portas, ou seja, suas estruturas subterrâneas não têm portas e Andorianos evitam propositadamente ver o espaço pessoal de alguém. Quando um Zhen aparece em público com uma criança em sua bolsa, os andorianos de fora do núcleo familiar como os Zhen fazer um esforço para não tocar ou olhar diretamente para a mãe e a criança. Fazê-lo seria uma violação grosseira de polidez.



Andorianos tem uma história de conflito, apesar de não lutar sem razão. O espírito marcial ainda está vivo na cultura Andoriana. São extremamente disciplinados, possuindo um forte senso de dever e honra pessoal, e assim que fazem os oficiais militares excelentes.



Andorianos gostam de tecnologia, mas eles insistem em evitar utilizar com o respeito pela natureza. Por esta razão, as suas primeiras guerras de conquista foram travadas com uma conta para o ambiente planetário, e assim os Andorianos evitaram grande parte da devastação ecológica sofrida por outras culturas.



É um povo paciente. Eles preferem analisar um problema, examinando todos os lados, às vezes esperando na esperança de que o problema vai resolver-se. Mudança rápida é desconfortável para eles e ideias radicais são difíceis de aceitarem. Comandantes andorianos tomam o tempo para estudar prós e contras da estratégia quando as condições de autorização de batalha. No entanto, no calor do combate, quando vidas andorianos estão em jogo, eles vão atacar de forma rápida e ferozmente. Esta paciência em uma cultura historicamente guerreira é oposta à mentalidade de culturas guerreiras como os Klingons e os Kazon, que embarcam em um curso de ação antes de ter todos os fatos.


2.3 INFORMAÇÃO CULTURAL


Andorianos parecem encontrar beleza no que muitos consideram ser combinações berrantes, conflitantes de cores e padrões.



Uma nave comerciante Andoriana é pintada internamente com combinações aparentemente incompatíveis de verde brilhante, rosa quente e azul pálido contra o amarelo canário, e laranja queimado ao lado vívido de roxo.



O transporte público em Andoria é influenciado pela importância do número quatro em sua sociedade. Bancos de passageiros estão dispostos nem todos virados para frente, mas em frente ao outro alternadamente, para formar grupos de conversação de quatro passageiros. Ninguém se ofende quando um par de viajantes pede para trocar de lugar com outro par, tornando as suas viagens menos estranho.



VESTUÁRIO



Influenciados pela moda em toda a Federação, Andorianos usam uma grande variedade de ternos, vestidos, trajes, túnicas, calças, e assim por diante. Existem algumas formas tipicamente andorianas de vestuário, no entanto do que os mencionados aqui.



A maioria dos tecidos andorianos são também reguladores de temperatura em função do frio.



Quando os andorianos servem nas forças armadas usam o cabelo curto. Os civis usam cabelos compridos, geralmente trançado em uma massa de tranças e pregado ou solto. Durante as cerimônias sagradas, o cabelo pode ser usado solto nas costas.



Durante as cerimônias especiais, e há muitas em Andoria, Thaan veste cota de malha e Chan vestem trajes dos guerreiros. Shen usam pintura corporal em ocasiões especiais e tradicionalmente revelam a toda volta quando visitam o Santuário. Zhen tradicionalmente usam uma veste de três peças. Estas malhas finas formam um excesso de vestuário de forma retangular que pode ser envolvido de várias formas e presos por broches com a insígnia do clã. O excesso de roupa fornece a privacidade necessária quando o Zhen está carregando uma criança. As calças são largas e cortadas no meio da panturrilha. O calçado pode ser botas ou sandálias.



Membros do Parlamento usam manos brilhantemente coloridos mantos com capuz quando na sessão.








COZINHA – EXEMPLOS



Shaysha cozido no vapor é uma forma comestível de besouro, salpicado com laranja, que é uma forma de vida Andoriana conhecida como o "inseto delicadeza do Arquipélago", embora não seja claro quem, ou o quê, realmente come esta coisa. É servido na estação de controle orbital aos recém-chegados desprevenidos que aguardam transporte para Andoria.



Morcego vermelho Andoriano é servido em um prato chamado Impararay Red que é tradicionalmente servido com uma bebida andoriana chamada faridd.



Outros alimentos incluem um risoto azedo de grãos com um aroma de noz, animais marinhos grelhados, assados e com bulbos de flores e sementes arbusto “areia”.



Hari é um pão servido com uma refeição que e é usado para absorver o molho ou sucos.



Katheka é um estimulante análogo ao café. Fridd, extraída a partir de um feijão andoriano, é utilizado como um substituto do café.



Ale Andorian: A cerveja mais familiar é azul e de alto teor de álcool. Outra ale é amarelo com sabor de noz e forma uma cabeça espumosa quando jorrado de uma torneira de bar. O Ale Andoriano Autentico está disponível no bar do Quark como são coquetéis Andorianos matutinos. 


Sopa de repolho 

Srjula é um amarelo brilhante, azedo e amargo chá tradicionalmente feita por dissolução de folhas de cor laranja em água quente.



A casca Talla mergulhada em água e fervida é uma alternativa mais barata para srjula. Embora não tem fins medicinais, a bebida pode encher o estômago de um sofredor de flagelos.



Raiz de Tuberculo é um alimento básico de alto teor calórico de Andoria. Receitas para Andorianos com raiz de tubérculo (em uma torta, coberto com marshmallows!). É destaque na “Star Trek Cookbook” por Ethan Phillips e William J Birnes (Pocket, 1999). Raiz de Tubérculos também podem ser servidos crus e cortados em uma salada.


Raiz Plana tostada é um laranja acastanhada laranja servida em prato de legumes.




RECREAÇÃO E ARTES


Arte criativa é uma expressão de auto reflexão. Essa expressão se torna mais importante porque Andorianos acreditam que está lhe faltando um sentido vital de "totalidade" dentro de si e seu povo, o que resultou na separação dos sexos em quatro partes.



Devido a esta reflexão interna, os Andorianos são conhecidos por seus talentos artísticos, tanto na arte de duas e três dimensões. Eles também se expressam em artes literárias e cênicas, tais como poesia, literatura e música.



A hyperblat é um instrumento musical Andoriano.



Os colonos de Bersallis II apreciam o jogo Andoriano chamado elan'tina, que é semelhante ao “Capture o sapo”.



FERIADOS



Festival da Água de Primavera - Um festival amplamente comemorado no qual um Chan e Shen se juntam em um ritual para invocar a proteção do Guardião da Água. É tão importante que muitos Andorianos fora do planeta voltam para Andoria para participar, mesmo que o tempo está no seu pior. O feriado envolve jejum, oração e sacrifício pessoal.



No passado antigo, após o devido respeito, foi mostrado para o Guardião da Água, os participantes entrar em excessos deliciosos como a ingestão de tóxicos, o sexo (tezha) com estranhos e induzidos por drogas, sacrifícios de sangue de um shen ou uma criança. Muitas das práticas antigas foram declaradas fora da lei, mas as festividades continuam a existir nos níveis mais antigos das cidades. O uso recreativo de saf é uma parte importante destas festividades.



ESCRITA


Uma amostra de dois tipos de escrita Andorianas: simbólica e manuscrita:








EDUCAÇÃO



As aulas podem ser realizadas a qualquer hora do dia ou da noite, como os andorianos não têm um ciclo conjunto sono. Os alunos sentam em grupos etários e todos eles usam um uniforme marrom, uma variação da túnica que os adultos usam para reuniões importantes.



Os jovens aprendem a cantar as antigas lendas e assim estão enraizados no início da história e tradições dos Andorianos.



Os alunos mais velhos que tenham sido prometidos em “companheiros de comprometimento” usam um uniforme marrom diferenciado. Um dos cursos mais importantes que estudam são os processos físicos e fisiológicos do shelthreth. A Estimulação e prazer são discutidos clinicamente como a anatomia dos quatro sexos. Ninguém vê a discussão embaraçosa ou divertida. A reprodução é assunto muito sério aos Andorianos.



A primeira regra ensinada a cada andoriano é "Um por si só não pode ser todo - nem dois, nem três. O que se escolhe é escolhido para todos. O que acontece se abate sobre todos. Suas vidas são minhas. Minha vida é deles”. Parte desta primeira regra também afirma: “Com o vínculo, estamos inteiros. Sem a ela não há nada”.

AGRICULTURA


O sistema nervoso Andoriano requer grandes quantidades de proteínas complexas para a sua manutenção e crescimento, a proteína que não está disponível a partir de nutrientes fornecidos por plantas. Além disso, embora a maioria dos alimentos animais andorianos são mamíferos, a sua produção de leite é limitada e reservada para seus jovens, por isso não há indústria de laticínios Andorianos. Consequentemente, a dieta Andoriana é em grande parte carnívora. Andorianos levantam uma grande variedade de gado e caçam espécies selvagens de animais. Não é verdade, como equipes contatos preliminares sugeriu, que andorianos comem qualquer coisa que anda, voa ou rasteja através da grama; eles não fazem, por exemplo, a pratica do canibalismo - exceto em casos de emergência extrema.


Porque andorianos exigem essas grandes quantidades de carne, a pecuária tem sido de fundamental importância para a economia de Andoria. 


CLÃS


Clãs tradicionalmente vivem e realizam reuniões de clãs em alertas em enormes fortalezas subterrâneas, a maioria deles grutas naturais formadas a partir de ação vulcânica ou água. No subterrâneo tiram proveito calor e da água quente para fornecer a atmosfera quente e úmida que Andorianos gostam. A sala de reuniões de um clã tem uma grande piscina de água aquecida naturalmente em que os presentes mergulham.



Todos os que são convidados para a reunião do clã (Enclave) devem despojar-se de toda a roupa e vestir uma fornecida chamada de “escudo”, basicamente de tecido oval com uma abertura para a cabeça e algo para amarrar ao redor do corpo como um poncho. Considerado uma cortesia, mudando em uma vestimenta de escudo acabou um transporte dos tempos de guerra do clã quando os visitantes tiveram a alienar-se de todas as armas e armaduras. Os participantes entram descalços, em seguida, cair na piscina, vestidas de seus escudos.


GUERRA DE CLÃS


À primeira vista, pode-se perguntar como uma espécie tão agressiva conseguiu manter se quando o progresso tecnológico fez armamentos super eficientes? Surpreendentemente, Andoria nunca sofreu o que os humanos chamariam de uma grande guerra civil. O fato é que os antigos Andorianos impuseram restrições rigorosas no seu armamento, bem como sobre suas agressões intertribais.


Andorianos sempre restringiram suas armas com a sua atitude prática em direção a guerra. Especificamente, eles nunca perderam de vista o que eles estão lutando para: hrashklain (terra de alimentos). Ser dolorosamente consciente de sua dependência de seus rebanhos, e dependência dos rebanhos na pastagem, andorianos são muito mais solícitos do bem-estar dos seus animais e terras do que eles são uns dos outros. Eles são, por natureza, os ecologistas mais apaixonadamente interessados ​​na Federação e nem mesmo vulcanos supera-os. A destruição gratuita de gado ou grazingland são vistos com horror e indignação; é o único pecado imperdoável, um crime que fez todos os clãs vizinhos caírem seus feudos e formarem alianças sólidas para destruir o "pervertido" que se atreveria a fazer uma coisa dessas. Na verdade, a palavra Andoriano para "criminosos insanos" é derivada das palavras para “destruidor de pastagens”.


Para um Andoriano, toda a questão da guerra é aproveitar o prêmio, o que prolonga a vida do vencedor; portanto, nada poderia ser mais insano do que de destruir ou prejudicar o prêmio. Como resultado, todas as armas que poderiam de forma alguma prejudicar as terras ou rebanhos são ferozmente proibidas. É por isso que, apesar de sua natureza guerreira e história tecnologicamente longas, Andorianos ainda lutam duelos com lança, espada, machado, faca, e arco.


EFEITOS DA VIAGEM ESPACIAL E FEDERAÇÃO DA SOCIEDADE NOS CLÃS

Com o advento das viagens espaciais, os andorianos começaram a pensar seriamente em si mesmos como uma espécie ao invés de uma coleção de clãs. A descoberta de vida semi-inteligente em outros lugares compeliram aos andorianos considerarem a existência de outras espécies inteligentes e a possibilidade de guerra interplanetária. Isto levou ao conceito de todos os Andorianos como membros de um super-clã, enfrentarem outros tais super-clãs.


O resultado imediato de tal pensamento foi que um governo planetário composto por um conselho de representantes, um de cada grande clã, tornou-se viável. Assim fizeram de um clã baseado em monarquia fragmentada para, um parlamento planetária razoavelmente unificada, sem passar pela fase de nacionalismo. Este caso original da evolução social rápida revelou-se extremamente bem sucedido para os Andorianos, embora fez causar alguns problemas com o início dos contatos entre o Império Andoriano e os outros co-fundadores da Federação (Terra, Alpha Centauri, Vulcano, Tellar).



2.4 RITUAIS



Equivalente Andoriano de um aperto de mão entre si é tocar palmas, dedos para cima. Não é um cumprimento casual para ser usada com conhecidos recentemente introduzidas, mas um reconhecimento de confiança ou afeição leve entre dois Andorianos.



SHELTHRETH



Todos os Andorianos são rastreados desde o nascimento para a aptidão genética. Esta informação é usada para escolher o melhor de quatro jovens para o matrimonio e da procriação. Um andoriano geneticamente inferior não é susceptível de ser escolhido para shelthreth.



Desde cedo até a vinda do período fértil, os companheiros de obrigações são educados e preparados para tomar parte na Shelthreth, a consumação de sua união. O Shelthreth é mais do que apenas o acasalamento para a reprodução, é também para o prazer mútuo e de reforço da Totalidade da psique Andoriana.



A maioria dos duelos rituais é invocada mais por uma questão de honra ou a quebra de um tabu social. Alguns são encerrados quando primeiro o sangue é extraído, mas alguns duelos, como o Ushaan são até a morte. A qualquer momento um dos participantes pode retirar-se do duelo e admitir a derrota. Duelos são realizados utilizando armas de mão não energizadas.


3. O GOVERNO

Andoria é legalmente uma monarquia constitucional, apesar do fato de que nenhum governante tem reinado sobre o planeta em séculos. O último governante, Thalisar o Último, deliberadamente morreu sem filhos e aboliu guerra de clãs. Ela mediou a paz no local do que é hoje a Praça de Liberdade na cidade capital da Andoria. Este é um espaço público octagonal que contém fontes, elevando-se as folhas de mica verde translúcida do arquipélago e um obelisco de azul cerúleo à memória de Shran. Durante seu reinado, ela instituiu o sistema parlamentar que iria sucedê-la, e que tem governado Andoria desde então. No entanto, seu trono "O trono vazio" ainda existe na sala em que o parlamento se reúne uma relíquia do passado honrado os Andorianos.


OUTRAS AGÊNCIAS DO GOVERNO



Ministério da Agricultura, Serviço de ciências e o de Segurança Interplanetária


4. PODERIO MILITAR ANDORIANO


A Guarda Imperial Andoriana é a principal força militar do Império Andoriano, e mantém ambas as forças de espaçonaves e infantaria. A Guarda Imperial tem sido a existência de pelo menos quatro gerações andorianos antes de 2153.



Após a fundação da Federação, muitos Andorianos serviram na Frota Estelar, embora Andoria continua a apoiar as suas próprias forças militares para a proteção do espaço Andoriano.


ARMAS




Chaka
Ushaan

Andorianos também lutam com Bow, machado, faca e espada.



ARMAMENTO TECNOLÓGICO






NAVES


KUMARI: A Kumari foi um cruzador de batalha Andoriano que estava em serviço com a Guarda Imperial Andoriana durante o século XXII. Foi nomeado após o primeiro cortador de gelo para circunavegar Andoria, e foi a primeira nave estelar de sua classe.