STAR
TREK: 55 ANOS DE UTOPIA E CRÍTICA SOCIAL
Star Trek é um fenômeno da cultura pop que
cativa legiões de fãs há mais de cinco décadas. Ao longo de todo esse tempo, muito
além do que seria apenas um programa genérico de ficção científica, Star
Trek propôs reflexões sobre diversos problemas sociais. Através da representação de uma sociedade
utópica, personificada na instituição conhecida como Federação Unida de
Planetas, aprendemos que o mundo visto em Star Trek superou a pobreza e
a sociedade de classes, tornando-se uma sociedade pós-capitalista na qual acredita-se
que “a acumulação de riqueza já não é mais a força motriz da vida”, nas
palavras do personagem Jean-Luc Picard. A utopia de Star Trek é uma
aposta na capacidade humana de evoluir e superar suas contradições históricas.
No caminho inverso da quase totalidade
das produções do nicho da ficção científica e suas distopias aterradoras, Star
Trek demonstra que existe um caminho melhor a ser seguido pela humanidade. Porém,
não se trata de uma esperança vã, ingênua e acidental. Além de apresentar uma
etapa superior da jornada humana pelo tempo e pelo espaço, Star Trek
realiza, através de inúmeros episódios, surpreendentes críticas sociais,
tornando muito nítida, por meio da ficção, a necessidade premente de superação
dos problemas históricos reais como o racismo, o machismo, a desigualdade etc. É nesse sentido que podemos afirmar que Star Trek
nos mostra o futuro para discutir o presente; nos leva pelo espaço para revelar
a Terra; e nos apresenta toda sorte de espécies alienígenas para falar sobre o
ser humano.
Ao longo dos seus 55 anos, a serem
completados em setembro de 2021, Star Trek já produziu mais de 800
episódios para a TV e 13 filmes para o cinema. Diante dessa obra monumental,
optamos por efetuar um recorte que abarca as três primeiras produções live
action da franquia: Star Trek (1966-1969), Star Trek: The Next
Generation (1987-1993) e Star Trek: Deep Space Nine (1993-1999),
universo que, por si só, já compreende 17 temporadas e aproximadamente 400
episódios. Para os fins a que esse curso se destina – conhecer a utopia e a
crítica social em Star Trek –
consideramos que essas três produções nos oferecem o melhor e mais relevante
material a ser estudado.
Objetivos
O objetivo do curso é discutir as
representações dos ideais utópicos de uma sociedade pós-capitalista nas séries Star
Trek, Star Trek: The Next Generation e Star Trek: Deep Space Nine,
bem como debater os convites à reflexão sobre questões sociais que estão
presentes em seus episódios.
Para isso, é preciso determinar as
temáticas abordadas, as perspectivas adotadas, a forma com que as histórias
foram realizadas e a relevância dessas discussões para os fãs e para a franquia
dentro do universo da cultura pop.
Igualmente, buscamos definir as
relações possíveis entre a utopia expressa na franquia Star Trek, o
contexto histórico das suas diversas produções e as críticas sociais efetuadas
em episódios icônicos.
Conteúdo das aulas
Aula 1
·
Um panorama geral de Star
Trek, a série clássica.
·
A utopia e a crítica social em Star
Trek, a série clássica em episódios selecionados.
·
Um panorama geral de Star Trek: The
Next Generation.
·
A utopia e a crítica social em Star
Trek: The Next Generation em episódios selecionados.
Aula 2
·
Um panorama geral de Star
Trek: Deep Space Nine.
·
A utopia e a crítica social em Star
Trek: Deep Space Nine em episódios selecionados.
·
A jornada prossegue: de Star Trek:
Voyager até Star Trek: Strange New Worlds.
Ministrante
Eduardo Pacheco Freitas é trekker em turno integral e professor e historiador
nas horas vagas. Já cometeu dois livros sobre Jornada nas Estrelas: Star Trek: utopia e crítica social (2019) e O'Brien deve sofrer! (2021). Além disso, é o criador do blog e do canal
Apenas um Trekker,
voltados para a produção de conteúdo sobre Star Trek em português.
Realização: Cine Um
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