quarta-feira, 15 de janeiro de 2025

Entrevista com o Prof. Dr. Dárcio Rodrigues, autor de ‘Star Trek: A Série Clássica — A Fascinante Saga Comentada Episódio por Episódio’

 


Com vasta formação acadêmica em Direito Romano, o professor Dárcio Roberto Martins Rodrigues é um exemplo notável de dedicação à academia e à cultura pop. Bacharel, Doutor e Livre Docente pela Universidade de São Paulo, ele também possui experiências internacionais como bolsista da Heinrich-Hertz Stiftung e pesquisador no Instituto de Direito Romano da Universidade de Köln. Como professor associado da Faculdade de Direito da USP, ensina disciplinas como Direito Privado Romano e Latim.

Além de sua carreira jurídica, Dárcio é autor do livro "Star Trek: A Série Clássica – A Fascinante Saga Comentada Episódio por Episódio", no qual analisa com rigor acadêmico os episódios de uma das séries de ficção científica mais influentes de todos os tempos. O livro reflete sua paixão de décadas por Star Trek e sua habilidade em conciliar metodologia científica com análise cultural, destacando os temas históricos e filosóficos abordados pela série.

O que o motivou a escrever um livro comentando episódio por episódio de Star Trek: A Série Clássica?

A pergunta é interessante, porque na realidade eu nunca pretendi escrever livro algum, fui escrevendo-o – por estranho que possa parecer – sem o saber, e, depois de tê-lo escrito, jamais imaginei que um dia seria publicado. Ocorre que eu era apreciador da série clássica de Star Trek  já há décadas, tendo visto e revisto cada episódio incontáveis vezes e estudado tudo o que já foi escrito sobre a série e que me caía nas mãos. Isso me foi enchendo a cabeça de ideias e fazendo-a fervilhar com pensamentos e análises acerca dos vários episódios. De repente (isso deve ter sido por volta de 2007), deu-me vontade de passar esses pensamentos para o papel, apenas para meu uso pessoal, para reunir e consolidar as minhas ideias por escrito. Mas a cada revisão dos episódios, ou a cada leitura de novos textos sobre eles, novas ideias surgiam, e eu ia acrescentando ao material já escrito. Quando o resultado começou a ficar extenso demais, senti a necessidade de organizá-lo com mais rigor, usando para isso o único método que conheço, pela minha formação profissional, que é o método científico-acadêmico: notas de rodapé, citações rigorosas à literatura consultada, bibliografia bem ordenada, estruturação de capítulos (um por episódio), desenvolvimento de ideias etc. E, embora eu julgasse que ninguém jamais leria esse material – a não ser, quem sabe, algum amigo próximo, a quem eu eventualmente oferecesse uma cópia – comecei, quase sem querer, a redigir também com maior rigor, como se de fato se destinasse a um público leitor. Um belo dia (e isso foi no ano de 2016) eu percebi, de repente, que o que eu tinha em mãos era uma monografia completa sobre Star Trek (na época, eu ainda não ousava chamá-la de “livro”). Complementei-a com índices meticulosos e sinopses detalhadas de cada episódio. Fiz uma impressão caseira, mandei encadernar com espiral, e considerei o assunto encerrado para sempre. Ofereci uma cópia ao meu hoje saudoso irmão mais velho (que foi o primeiro a me apresentar a série, quando eu era ainda pré-adolescente, e a chamar-me a atenção para a sua qualidade) e a um ou outro amigo trekker – todos, sem exceção, agradeceram mas a engavetaram sem ler... Até que um dia, em 2022, recebi em casa para o almoço um querido amigo, proprietário e diretor da editora que publica todos os meus livros jurídicos (pois sou professor de Direito). Em meio à conversa descontraída e informal, ele por acaso mencionou de passagem que era fã de Star Trek. Surpreendido ao ouvir isso, mostro a ele casualmente aquela impressão caseira que eu tinha, apenas como curiosidade. Ele examina atentamente, folheia com interesse, lê alguns trechos, e me pergunta: “você já pensou em publicar isso”? Eu respondi: “Não. Quem aceitaria publicar”? “Eu publico!”, disse ele, entusiasmado. No dia seguinte, enviei a ele o arquivo digitado, que foi imediatamente encaminhado para editoração e em seguida para a gráfica. Poucas semanas depois daquele almoço, recebi da editora um pacote contendo, como amostra, alguns exemplares já impressos e prontos para comercialização. Só então eu percebi que tinha, realmente, escrito um livro!

Quais foram os principais desafios ao analisar e comentar uma série tão icônica e influente?

O maior desafio talvez tenha sido fazer justiça a toda a riqueza de conteúdo dessa série tão brilhante. Havia tanta coisa a dizer, tantos aspectos a analisar e comentar, que necessariamente alguma coisa sempre ficava de fora, ou era tratada sem a devida profundidade, por mais que eu fosse acrescentando ideias e citações bibliográficas. Até hoje, reexaminando o que escrevi, acho-o terrivelmente lacunoso e superficial. Depois de publicada a obra, passei por momentos de grande frustração ao relê-la, chegando a arrepender-me de tê-la publicado. Faltou dizer muita coisa. Se eu imaginasse que seria um dia publicada, teria revisto-a por completo, acrescentado muito mais, feito mais pesquisa. Mas, por outro lado, se eu fosse fazer isso, talvez não acabasse o trabalho nunca, ou talvez findasse por desistir do projeto, insatisfeito com o resultado. Ainda me questiono se fiz justiça à série e se consegui transmitir ao leitor ao menos um esboço das ideias mais importantes. Olhando retrospectivamente, foi, sim um grande desafio. Se desde o início eu soubesse o quanto o seria, talvez nem tivesse começado...

Durante o processo de pesquisa para o livro, houve alguma descoberta surpreendente sobre a produção ou os bastidores da série?

Ah, sim, inúmeras – todas elas, ou a maioria, incluídas, ou ao menos aludidas no resultado final publicado. Tirando os detalhes da produção e as muitas curiosidades e incidentes de filmagem (que relato no livro), uma das coisas que mais me impressionaram foi a enorme dedicação dos fãs desde os primórdios, muito antes de a série se tornar um fenômeno e surgirem os fã-clubes organizados. Os fãs pioneiros, já nos primeiros tempos, quando a série ainda estava em produção, operaram verdadeiros milagres – tais como a histórica campanha de cartas (possivelmente totalizando perto de um milhão de cartas) que salvou a série do cancelamento após a segunda temporada. Algumas fãs, como Bjo Trimble e Wanda Kendall, mereceriam medalhas, ou até estátuas erigidas em sua homenagem (quem quiser saber por quê, leia o meu capítulo introdutório à terceira temporada). Mas a magnitude do movimento dos fãs, de um modo geral (sobretudo nos campi universitários, onde, segundo se conta, a vida praticamente parava nas noites em que Star Trek ia ao ar), impressionou-me muito. Eu, que desde muito jovem cresci como um trekker solitário”, não imaginava que a série tivesse atingido de modo igualmente profundo e envolvente um número tão grande de pessoas, motivando-as a coisas tão impressionantes. A descoberta dos fãs-clubes (e das convenções que, ainda que tardiamente, começaram a surgir mesmo no Brasil) foram uma grande revelação para mim.

Em sua opinião, quais são os temas mais importantes que a série abordou e como eles se relacionam com o contexto histórico da época em que foi produzida?

A série foi produzida em meio ao período da chamada “Guerra Fria”, que foi um embate entre o bloco democrático e liberal, capitalista (liderado pelos Estados Unidos e seus aliados na Europa) e as ditaduras comunistas por detrás da chamada “Cortina de Ferro” (controladas pela hoje extinta União Soviética), visando à obtenção de uma hegemonia mundial política e militar. Esse conflito dominava a realidade cultural da época, era algo muito forte; permeava todas as esferas da atividade humana, era sempre o assunto do dia. Não era possível ignorá-lo ou desconsiderá-lo, necessariamente estava apresente em tudo. Mas o problema é que as redes de televisão preferiam deixar o assunto de lado, abafá-lo. Era um tema que despertava paixões ideológicas de ambos os lados do campo político – de modo diferente, mas análogo à “polarização” que vivemos nos dias de hoje. As emissoras de televisão preferiam não entrar nessa briga, não gerar controvérsia, alhear-se ao problema e à sua discussão. Por isso, em geral impunham censura a tentativas de tratar esses temas de modo crítico e inteligente nos filmes e séries, ou de propor reflexão séria sobre eles. Mas inevitavelmente eles se faziam presentes, de diversas formas. Gene Roddenberry muitas vezes declarou que intencionalmente utilizava Star Trek como veículo para burlar essa censura, apresentando a sua realidade contemporânea de maneira alegórica ou camuflada, representada figuradamente nos vários planetas e civilizações visitados pela Enterprise. Quem era inteligente, entendia – mas os censores, que são, por definição, gente pouco inteligente, não percebiam, ou não sabiam como lidar com aquilo, e deixavam passar. Um dos aspectos mais interessantes é observar como a Federação Unida dos Planetas claramente representava o bloco ocidental na Terra do século XX, enquanto os klingons e romulanos personificavam os seus adversários. De fato, essa identificação foi tão forte, que muitos ideólogos de esquerda hoje nutrem um enorme rancor contra Kirk e a Federação, criticando acerbamente sua atuação nos vários episódios. Mas eles se esquecem de que a intenção de Roddenberry e sua equipe não era de meramente tomar partido, louvando um dos lados e fustigando o outro. Sua abordagem foi sempre crítica, mas de crítica construtiva. Certo, eles se punham do lado do seu próprio país (pois a ideia de odiar a própria nação e os próprios valores, de lutar pela sua aniquilação ou “cancelamento”, é uma noção bastante recente, não existia na esquerda americana da época), mas seu posicionamento era crítico; a Federação representa os Estados Unidos e seus aliados tal como Roddenberry achava que eles deveriam ser, e não como realmente eram; ou seja: Kirk e a Federação serviam como “exemplo didático” ou “role model” de como o ocidente deveria atuar, segundo os criadores da série. Mas sem maniqueísmos, nem idealizações: em alguns episódios eles revelavam entender que a dura realidade obrigava também a Federação a às vezes agir de modo questionável, e o espectador era convidado a refletir sobre isso. Tudo isso eu discuto extensamente ao longo do meu livro.

Como você vê a influência de Star Trek: A Série Clássica na cultura pop e na ficção científica em geral?

Acredito que foi muito grande. Embora já tivesse uma tradição rica e relativamente antiga na literatura popular, a ficção-científica ainda se encontrava em uma fase muito incipiente no cinema e na televisão. Predominavam os “monstros” ou eternos invasores extraterrestres (comuns nos filmes dos anos 1950), ou uma ingênua infantilização geral do gênero (que já datava desde o seriado de “Flash Gordon”, no cinema nos anos 1930, até as séries de TV contemporâneas a Star Trek, como “Perdidos no Espaço” (Lost in Space). Mas depois de Star Trek a ficção-científica teve necessariamente de mudar, de amadurecer. Foi revelado ao público que o gênero era coisa séria e potencialmente inteligente, ao contrário do que muitos até então pensavam. Não dava mais para continuar com aquele modelo antigo. Ainda continuaram a existir simples aventuras infanto-juvenis, como a série de “Buck Rogers no Século XXV” na TV dos anos 1970, ou a grandiosa série de filmes de Star Wars nos cinemas, mas o caminho para coisas mais sérias e inteligentes estava irreversivelmente aberto. A ficção-científica nunca mais seria a mesma. Star Trek estava ainda em produção quando apareceram nos cinemas o “2001: Uma Odisséia no Espaço” (de Kubrick) e o “Planeta dos Macacos” (de Franklin J. Schaffner) – e Star Trek certamente contribuiu para preparar o público para a apreciação de obras como essas. Filmes como “Contato” (de Robert Zemeckis, 1997) ou “Interestelar” (de Christopher Nolan, 2014) são, de certa forma indireta, tributários remotos de Star Trek. De um modo geral, é inegável que Star Trek deixou marca indelével na cultura popular. O modo como as pessoas hoje pensam na ficção-científica e nas viagens espaciais foi definitivamente influenciado pela série. Muitos “tropes” (isto é, clichês ou lugares-comuns) das histórias acerca de viagens espaciais foram estabelecidos por Star Trek e hoje são como uma “πρώτη οὐσία” (ou “primeira essência”) do gênero. Também é desnecessário dizer que muitos aparatos tecnológicos dos dias de hoje (dos telefones celulares às telas monitoras de funções vitais nos leitos hospitalares) tiveram, se não a sua tecnologia, ao menos o seu design certamente sugerido ou influenciado por Star Trek.

O que espera que os leitores levem consigo após lerem seu livro sobre Star Trek: A Série Clássica?

Eu espero influenciar os leitores para que passem a respeitar e apreciar com atenção, reflexão, senso crítico e inteligência não somente Star Trek, mas todo o cinema e as séries de televisão. Antigamente havia muito pouco respeito por essas formas de arte e cultura popular. Houve um tempo em que o cinema, de um modo geral, era desprezado e visto como algo inferior, como o “primo pobre” da literatura, do teatro e das artes plásticas. Hoje, felizmente, tal tendência parece ter-se esvanecido, e certamente contribuíram muito para isso os críticos franceses mais intelectualizados dos anos 1950 e 1960, que escreviam para publicações como os Cahiers du Cinéma e a Positif. Mas já em 1911 fora pioneiríssimo o intelectual italiano Riccioto Canudo: numa época em que praticamente todo mundo reputava o ainda nascente cinema como mero divertimento de parque de diversões para mentes menos privilegiadas (o que, levando em conta o primitivo estado de evolução dessa arte naquela época, era até compreensível) ele foi um verdadeiro visionário, porque não apenas foi o primeiro considerar o cinema uma arte de mesma estatura das demais (foi Canudo quem cunhou o termo “Sétima Arte”, usado até hoje) mas a louvá-lo como a grande arte do século XX. Não tenho nenhuma pretensão de me igualar a esses grandes (seria muita megalomania minha), mas espero ter modestamente contribuído para que as pessoas considerem Star Trek (e as séries de TV em geral) com mais seriedade e reflexão. Eu também gostaria de levar as gerações mais jovens a rever sem preconceitos as produções de cinema e televisão do passado. Ainda que elas não dispusessem dos recursos tecnológicos (e dos orçamentos milionários) comuns nos dias de hoje, ainda que refletissem outros padrões estéticos e dramáticos, outro andamento e ritmo visual, bem como outros valores (que prevaleciam na sociedade de então, mas são contestados hoje, assim como alguns valores que hoje se impõem certamente parecerão muito incompreensíveis daqui a 50 ou 100 anos), é preciso entender que elas ainda trazem grande qualidade artística e cultural, que têm muito a oferecer a quem souber apreciá-las. Foram elas que desbravaram o caminho para as produções que os mais jovens apreciam hoje; muito do que se faz hoje é resultado do que esses filmes e séries inovaram no passado (“o menino é pai do homem”, como dizia Wordsworth; o cinema e a TV do passado são os pais do que se faz de bom hoje). Tal como a literatura e as outras artes, o cinema e a televisão têm a sua história, que precisa ser estudada e conhecida por quem quiser apreciar o cinema e a televisão de hoje – assim como acontece com a literatura e as artes. Nesse contexto, espero ser um guia competente a conduzir os meus leitores no desbravamento dos episódios da série original e clássica de Star Trek.

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quinta-feira, 22 de agosto de 2024

Chegaram os Bell Riots - Star Trek: Deep Space Nine


Os Bell Riots são um evento fundamental no universo de Star Trek: Deep Space Nine (DS9), retratado nos episódios "Past Tense, Part I" e "Past Tense, Part II" (temporada 3, episódios 11 e 12). Ocorridos em San Francisco, nos Estados Unidos, entre os dias 30 de agosto e 2 de setembro de 2024, os distúrbios são liderados por Gabriel Bell, que se torna um mártir e símbolo de resistência contra a opressão social.

Na trama, o Comandante Benjamin Sisko, Jadzia Dax e Julian Bashir são acidentalmente transportados para o passado devido a um problema com o teletransporte. Eles acabam em uma época crítica da história humana, marcada por profundas desigualdades sociais e econômicas. Durante o período, as pessoas marginalizadas eram confinadas em "Districts Sanctuaries" (Distritos Santuários), zonas urbanas superlotadas e segregadas, onde não havia perspectivas de emprego, dignidade ou direitos humanos. A situação chega a um ponto crítico, resultando nos Bell Riots, quando os residentes do Distrito Santuário A se revoltam.

Gabriel Bell é um trabalhador comum que se envolve na revolta para garantir que as negociações com as autoridades não resultem em mais mortes. No entanto, ele é morto durante os eventos, fato que pode alterar completamente a linha do tempo e o futuro da humanidade. Sisko, percebendo a importância histórica de Bell, assume sua identidade e garante que os acontecimentos sigam o curso necessário para preservar o desenrolar da história e o futuro da Federação. 

As conexões entre os Bell Riots e a realidade são inúmeras e continuam ressoando. A história aborda questões como desigualdade social, marginalização de populações vulneráveis, falta de políticas públicas eficazes e desumanização de comunidades empobrecidas, temas que permanecem atuais. Os Distritos Santuários, que segregam os mais pobres, são um reflexo extremo das zonas urbanas marginalizadas existentes em muitas cidades do mundo, especialmente em países com fortes disparidades econômicas.

Os Bell Riots representam um ponto de virada na história de Star Trek, pois são apresentados como o gatilho para mudanças sociais que levaram, ao longo dos séculos seguintes, à criação de uma Terra unificada e mais justa, princípios que fundamentam a filosofia utópica da Federação dos Planetas Unidos.

 


sexta-feira, 7 de junho de 2024

Sisko, the Emissary of the Prophets – Interview with Theologian Jeffrey S. Lamp

 


Dr. Jeffrey S. Lamp is a Senior Professor of New Testament at the College of Theology at Oral Roberts University (ORU) in Tulsa, Oklahoma, USA. Born in South Dakota but living in Tulsa since the age of ten, Lamp has been a Trekker since he first encountered the original series in the 1970s. In 2010, he published an important study on the parallels and contrasts between the messianisms of Benjamin Sisko and Jesus Christ. In this interview, graciously given by Professor Lamp, he shares a bit more about his reflections on the topic.

Can you talk about your academic background and how you came to research Star Trek?

My undergraduate studies were in mathematics at the University of Oklahoma, upon graduation from which (1983) I worked as an engineer for a few years. In 1985 I undertook a Master of Divinity program at Oral Roberts University, graduating in 1990. In 1991 I began my PhD studies in New Testament Studies at Trinity Evangelical Divinity School, graduating in 1995. At that point I was appointed as a pastor in the United Methodist Church, in which I served until 2000. In 1997 I began teaching as an adjunct instructor at Oral Roberts University. In 2000 I became a full-time faculty member, where I have taught since.

As with many who hold PhD degrees, sometimes there is a period where a break is needed from “serious” topics. I have been a fan of Star Trek since the original series when I watched it in syndicated reruns beginning in the early 1970s. I welcomed STNG when it appeared, followed by all of the series through Enterprise. I must say, I haven’t watched Discovery or Picard because I do not subscribe to streaming services. While I was serving as a pastor and adjunct instructor, I learned of a project discussing Star Trek and religion, and contributed an essay to that book (“Biblical Interpretation in the Star Trek Universe: Going Where Some Have Gone Before.” In Star Trek and Sacred Ground: Explorations of Star Trek, Religion, and American Culture, edited by Jennifer Porter and Darcee McLaren (Albany: SUNY Press, 1999): 193-214). Some time after that essay, I was invited to contribute a piece to a volume on the series DS9 (“The Sisko, The Christ: A Comparison of Messiah Figures in the Star Trek Universe and the New Testament.” In Star Trek as Myth: Essays on Symbol and Archetype at the Final Frontier, edited by Matthew Wilhelm Kapell (Jefferson, NC: McFarland Press, 2010), 112-28). Once I began my theological studies, I became interested in the intersection between popular culture and theology. Star Trek was my first movement into this field as an academic. I have since written on other aspects of popular culture.

You describe Sisko's gradual development of messianic consciousness throughout the series. How do you interpret Sisko's initial resistance to the role of the Emissary and his eventual acceptance?

I see Sisko as a figure who represents the worldview of the UFP, which is a secular culture whose epistemology is grounded in science and technology, much like society in the late twentieth century. His appointment to the space station created a conflict with the Bajoran culture, which is steeped in the religion of the planet. Initially, it seems Sisko simply sees the religion of the Prophets as something he must deal with in fulfilling his mandate to run the station. He often exhibits irritation with local attributions of his role as Emissary. He has a job to do as a representative of the UFP, and that provides the context in which he performs his duties, the religion of the Prophets being simply a reality he deals with.

You mention that Sisko demonstrates "selective cooperation" with the Prophets throughout the series. How does this dynamic between obedience and resistance to divine will shape Sisko's journey as the Emissary?

I read a book as a college student called Illusions: The Adventures of a Reluctant Messiah by Richard Bach. This title seems to characterize Sisko’s journey into accepting his role as Emissary. Sisko does not want to be the foretold messiah, but in order to fulfill his Federation mandate, he comes to see the religion of the Prophets as an occasional fortuity in helping him fulfill his mandate. So his journey begins by seeing his role as Emissary as first being something to which he need not invest any real significance and evolving to an opportunity to gain greater effectiveness in achieving his mandate. Eventually, he comes to a realization that he is indeed the Emissary, and he seems to accept this mantle willingly by series’ end.

What role do Sisko's visions play in his acceptance as the Emissary? How do these visions affect his self-perception and his relationship with the Prophets?

These visions are clearly a turning point. Though they can be pinpointed to a holodeck console malfunction, they do give Sisko some extraordinary powers. While this may be written off, from the Federation’s worldview, as the result of neurological damage, from the Bajoran perspective they are gifts from the Prophets. Following this experience, he seems to embrace more enthusiastically his role as Emissary. While I do not think this completely alters his understanding of his Federation mandate, it does affect how he conducts this role. It is no longer merely a political expedient for him to navigate his task. I think it clarifies how he will conduct his work in such a way that he can accept his role as Emissary in a way that achieves Federation objectives.

Can you elaborate on the tension between Sisko's role as a Starfleet officer and his position as the Emissary? How does he balance these two aspects of his life?

I think the core of this question is addressed in previous questions. But I think the key here is that the tension plays out in his growing acceptance of the title of Emissary. And of course, this must take into account the two major crises of the series: the war with the Cardassians and the war against the Dominion. For Sisko, this isn’t merely a matter of self-understanding achieved through contemplation. The journey plays itself out in terms of the exigences of those conflicts. If the initial goal of Sisko’s appointment is to find a way to gain Bajor’s admission to the Federation, then these conflicts must be resolved in the Federation’s favor. And to do this, Sisko must find a way to conduct his work such that he maintains favor among the Bajorans. While at first this may just be a matter of acceptance of the Bajoran way of life, he does use his designation as Emissary to accomplish his goals, finally seeing that being the Emissary is not ultimately an impediment to achieving Federation goals, but is actually part of who he is.

To what extent do Sisko's actions as the Emissary align with Bajoran prophecies? Does he ultimately fulfill the redemption role assigned to him?

The issue of prophecy and its fulfillment is a major question in scholarly biblical studies. One key of both biblical and Bajoran prophecy is that they are conveyed in oracles that are highly poetic and metaphorical. Thus they are open to several views as to how that prophecy should work itself out. Sisko can interpret such fulfillments as simply the ordinary result of the many events that led to the result, while the Bajorans can see them as fulfillment of their prophecies. By the end of the series he can be said to have served his redemptive role by delivering Bajor from the military conflicts in which the planet was involved.

What are the most striking similarities between Sisko's messianic journey and that of Jesus Christ? And the most significant differences?

I think the primary motivation for my study was simply the depiction of Sisko’s role as something that can be classified as a messiah figure. Messiah figures have a long history in literature and film. Any role that involves rescue may be termed messianic in a generic sense. I have no doubt that Sisko’s character arc was informed at some level by the biblical depiction of Jesus. But the biblical depiction of Jesus’ messianic role is a source of dispute among biblical scholars. Was he aware of his messianic status from the beginning? Did he never claim such a role for himself? Did he just develop an evolving sense that he was Israel’s messiah? Historic Christianity would affirm he was always aware of his role, it having been determined before the creation of the world by God’s foreknowledge, and him having entered the world via a virgin and confirming his status through many signs, the most significant of which would be his resurrection from the dead. He carried out his ministry with the consciousness that he was the prophesied messiah. This is then the biggest contrast in the depictions. Jesus was always conscious of his messianic role; Sisko experienced a very gradual awareness of his role, having rejected it at first. In this respect, I would say that the only real similarity between the two is their literary identification as someone who falls into the category of a messiah figure, however that is defined in the context in which the drama plays out.

Which themes in Star Trek deserve attention from researchers?

To be honest, I have not kept up with much of the scholarship on Star Trek since my essay was published. I suspect it is extensive, as your own work testifies. And as long as there are new entries in the Star Trek franchise, there will always be scholarship devoted to the worlds created in the new stories. But my own prejudices would say that the last word has not been spoken in the ways religion is presented in the Star Trek universe(s). What I think DS9 did was to show that religion seems to be a preoccupation with human(oid) creatures, and that it can maintain its own credibility even in a social context that is otherwise largely secular. In this respect, I would say that studies in the sociology of religion that delve into Star Trek presentation of religion are always needed.

Sisko, o Emissário dos Profetas — Entrevista com o teólogo Jeffrey S. Lamp


 

O Dr. Jeffrey S. Lamp é professor sênior de Novo Testamento, na Faculdade de Teologia da Oral Roberts University (ORU), em Tulsa, no estado de Oklahoma nos Estados Unidos. Nascido na Dakota do Sul, porém vivendo em Tulsa desde os dez anos de idade, Lamp é trekker desde que teve contato com a série original, que conheceu na década de 1970. Em 2010, publicou um importante estudo a respeito dos paralelos e contrastes entre os messianismos de Benjamim Sisko e Jesus Cristo. Nesta entrevista, gentilmente concedida pelo professor Lamp, ele nos conta um pouco mais sobre suas reflexões a respeito do tema.   

Você pode falar sobre sua formação acadêmica e como começou a pesquisar sobre Star Trek?

Meus estudos de graduação foram em matemática na Universidade de Oklahoma, onde me formei em 1983. Após a graduação, trabalhei como engenheiro por alguns anos. Em 1985, comecei um programa de Mestrado em Divindade na Universidade Oral Roberts, graduando-me em 1990. Em 1991, iniciei meus estudos de doutorado em Estudos do Novo Testamento na Trinity Evangelical Divinity School, concluindo em 1995. Nesse ponto, fui nomeado pastor na Igreja Metodista Unida, onde servi até 2000. Em 1997, comecei a lecionar como instrutor adjunto na Universidade Oral Roberts. Em 2000, tornei-me membro do corpo docente em tempo integral, onde tenho lecionado desde então.

Como acontece com muitos que possuem doutorados, às vezes é necessário um intervalo dos tópicos "sérios". Sou fã de Star Trek desde a série original, que assisti em reprises no início dos anos 1970. Acolhi STNG quando apareceu, seguida por todas as séries até Enterprise. Devo dizer que não assisti Discovery ou Picard porque não assino serviços de streaming. Enquanto servia como pastor e instrutor adjunto, soube de um projeto que discutia Star Trek e religião, e contribuí com um ensaio para esse livro (“Biblical Interpretation in the Star Trek Universe: Going Where Some Have Gone Before”. Em Star Trek and Sacred Ground: Explorations of Star Trek, Religion, and American Culture, editado por Jennifer Porter e Darcee McLaren (Albany: SUNY Press, 1999): 193-214). Algum tempo após esse ensaio, fui convidado a contribuir com um artigo para um volume sobre a série DS9 (“The Sisko, The Christ: A Comparison of Messiah Figures in the Star Trek Universe and the New Testament.”. Em Star Trek as Myth: Essays on Symbol and Archetype at the Final Frontier, editado por Matthew Wilhelm Kapell (Jefferson, NC: McFarland Press, 2010), 112-28). Quando comecei meus estudos teológicos, fiquei interessado na interseção entre cultura popular e teologia. Star Trek foi meu primeiro movimento nessa área como acadêmico. Desde então, escrevi sobre outros aspectos da cultura popular.

Você descreve o desenvolvimento gradual da consciência messiânica de Sisko ao longo da série. Como você interpreta a resistência inicial de Sisko ao papel de Emissário e sua eventual aceitação?

 

Vejo Sisko como uma figura que representa a visão de mundo da Federação, que é uma cultura secular cuja epistemologia está enraizada na ciência e na tecnologia, muito semelhante à sociedade do final do século XX. Sua nomeação para a estação espacial criou um conflito com a cultura bajoriana, que está profundamente enraizada na religião do planeta. Inicialmente, parece que Sisko vê a religião dos Profetas apenas como algo com o qual ele deve lidar para cumprir seu mandato de administrar a estação. Ele frequentemente exibe irritação com as atribuições locais do seu papel como Emissário. Ele tem um trabalho a fazer como representante da Federação, e isso fornece o contexto no qual ele desempenha suas funções, sendo a religião dos Profetas simplesmente uma realidade com a qual ele lida.

Você menciona que Sisko demonstra "cooperação seletiva" com os Profetas ao longo da série. Como essa dinâmica entre obediência e resistência à vontade divina molda a jornada de Sisko como Emissário?

Li um livro quando era estudante universitário chamado "Ilusões: As Aventuras de um Messias Relutante", de Richard Bach. Esse título parece caracterizar a jornada de Sisko em aceitar seu papel como Emissário. Sisko não quer ser o messias profetizado, mas para cumprir seu mandato na Federação, ele começa a ver a religião dos Profetas como uma oportunidade ocasional que o ajuda a cumprir seu mandato. Assim, sua jornada começa vendo seu papel como Emissário como algo que não precisa investir nenhum significado real e evolui para uma oportunidade de obter maior eficácia na realização de seu mandato. Eventualmente, ele chega à realização de que é de fato o Emissário e parece aceitar essa responsabilidade de bom grado no final da série.

Qual papel as visões de Sisko desempenham em sua aceitação como Emissário? Como essas visões afetam sua autopercepção e seu relacionamento com os Profetas?

Essas visões são claramente um ponto de virada. Embora possam ser atribuídas a uma falha no console do holodeck (Rapture, T5E10), elas conferem a Sisko alguns poderes extraordinários. Enquanto isso pode ser descartado, do ponto de vista da Federação, como resultado de danos neurológicos, da perspectiva bajoriana, são presentes dos Profetas. Após essa experiência, ele parece abraçar com mais entusiasmo seu papel como Emissário. Embora eu não ache que isso altere completamente sua compreensão do mandato da Federação, isso afeta como ele conduz esse papel. Não é mais meramente um expediente político para ele navegar em sua tarefa. Acho que isso esclarece como ele conduzirá seu trabalho de forma a aceitar seu papel como Emissário de uma maneira que atinja os objetivos da Federação.

Você pode falar um pouco sobre a tensão entre o papel de Sisko como oficial da Frota Estelar e sua posição como Emissário? Como ele equilibra esses dois aspectos de sua vida?

Acho que o cerne dessa questão é abordado nas perguntas anteriores. Mas penso que a chave aqui é que a tensão se desenrola na crescente aceitação de Sisko do título de Emissário. E, claro, isso deve levar em conta as duas grandes crises da série: a guerra com os cardassianos e a guerra contra o Dominion. Para Sisko, isso não é apenas uma questão de autocompreensão alcançada através da contemplação. A jornada se desenrola em termos das exigências desses conflitos.

Se o objetivo inicial da nomeação de Sisko é encontrar uma maneira de conseguir a admissão de Bajor na Federação, então esses conflitos devem ser resolvidos a favor da Federação. E para fazer isso, Sisko deve encontrar uma maneira de conduzir seu trabalho de forma a manter o favor entre os bajorianos. Embora no início isso possa ser apenas uma questão de aceitação do modo de vida bajoriano, ele usa sua designação como Emissário para alcançar seus objetivos, finalmente vendo que ser o Emissário não é, em última análise, um impedimento para alcançar os objetivos da Federação, mas na verdade faz parte de quem ele é.

A tensão entre seus papéis é evidente à medida que ele navega entre as responsabilidades como oficial da Frota Estelar e as expectativas religiosas dos bajorianos. Inicialmente, Sisko vê suas funções como separadas, mas com o tempo ele percebe que integrar esses aspectos pode fortalecer sua eficácia em ambas as áreas. Em última análise, ele encontra um equilíbrio ao reconhecer que seu papel como Emissário pode ser harmonizado com suas obrigações como oficial da Frota Estelar, usando sua posição para beneficiar tanto Bajor quanto a Federação.

Até que ponto as ações de Sisko como Emissário alinham-se com as profecias bajorianas? Ele acaba cumprindo o papel de redenção que lhe foi atribuído?

 

A questão da profecia e seu cumprimento é uma grande questão nos estudos bíblicos acadêmicos. Um aspecto chave das profecias bíblicas e bajorianas é que elas são transmitidas em oráculos altamente poéticos e metafóricos. Portanto, estão abertas a várias interpretações sobre como essas profecias devem se realizar. Sisko pode interpretar tais cumprimentos como simplesmente o resultado ordinário dos muitos eventos que levaram ao desfecho, enquanto os bajorianos podem vê-los como o cumprimento de suas profecias.

No final da série, pode-se dizer que Sisko cumpriu seu papel redentor ao libertar Bajor dos conflitos militares em que o planeta estava envolvido. Ele desempenha um papel crucial na proteção de Bajor contra ameaças externas, como os cardassianos e o Dominion, e suas ações ajudam a estabilizar a região. Ao fazer isso, Sisko não apenas cumpre seu dever como oficial da Frota Estelar, mas também realiza as expectativas dos Bajoranos em relação ao Emissário, unindo suas duas identidades em uma missão comum. Assim, ele pode ser visto como tendo cumprido a função redentora profetizada, mesmo que as interpretações do que isso significa possam variar entre ele e os Bajoranos.

Quais são as semelhanças mais marcantes entre a jornada messiânica de Sisko e a de Jesus Cristo? E as diferenças mais significativas?

A motivação principal para meu estudo foi simplesmente a representação do papel de Sisko como algo que pode ser classificado como uma figura messiânica. Figuras messiânicas têm uma longa história na literatura e no cinema. Qualquer papel que envolva resgate pode ser considerado messiânico em um sentido genérico. Não tenho dúvida de que o arco do personagem de Sisko foi influenciado, em algum nível, pela representação bíblica de Jesus.

Mas a representação bíblica do papel messiânico de Jesus é uma fonte de disputa entre os estudiosos bíblicos. Ele estava ciente de seu status messiânico desde o início? Ele nunca reivindicou tal papel para si? Ele apenas desenvolveu uma consciência crescente de que era o messias de Israel? O Cristianismo histórico afirmaria que ele sempre esteve ciente de seu papel, tendo sido determinado antes da criação do mundo pela presciência de Deus, e tendo entrado no mundo através de uma virgem e confirmado seu status por meio de muitos sinais, o mais significativo dos quais seria sua ressurreição dos mortos. Ele realizou seu ministério com a consciência de que era o messias profetizado.

 

Essa é então a maior diferença nas representações. Jesus sempre esteve consciente de seu papel messiânico; Sisko experimentou uma consciência muito gradual de seu papel, tendo inicialmente o rejeitado. Nesse respeito, eu diria que a única semelhança real entre os dois é a identificação literária de ambos como alguém que se enquadra na categoria de uma figura messiânica, seja qual for a definição desse termo no contexto em que o drama se desenrola.

Além disso, enquanto Jesus é visto realizando milagres e cumprindo profecias desde o início de seu ministério, Sisko começa como um oficial da Frota Estelar secular e cético. Sua aceitação do papel de Emissário vem gradualmente e é marcada por uma série de eventos e visões que o levam a reconhecer e, eventualmente, aceitar seu papel. Jesus, conforme a tradição cristã, nasceu com uma missão divina clara e se dedicou a ela desde o início, enquanto Sisko teve que reconciliar sua identidade secular com seu papel espiritual ao longo do tempo.

Em resumo, a principal semelhança está na classificação de ambos como figuras messiânicas, mas as diferenças significativas residem na consciência de seus papéis, no contexto de suas missões e na maneira como cada um deles chega a aceitar e desempenhar essas responsabilidades.

Quais temas em Star Trek merecem a atenção dos pesquisadores?

Para ser honesto, não tenho acompanhado muito da pesquisa sobre Star Trek desde que meu ensaio foi publicado. Suspeito que seja extensa, como o seu próprio trabalho testifica. E enquanto houver novas entradas na franquia Star Trek, sempre haverá pesquisas dedicadas aos mundos criados nas novas histórias. Mas, meus próprios preconceitos diriam que a última palavra ainda não foi dita sobre as maneiras como a religião é apresentada no universo de Star Trek.

O que acho que DS9 fez foi mostrar que a religião parece ser uma preocupação com criaturas humanas(óides) e que pode manter sua própria credibilidade mesmo em um contexto social que é amplamente secular. Nesse sentido, eu diria que estudos na sociologia da religião que mergulham na apresentação da religião em Star Trek são sempre necessários.

terça-feira, 19 de março de 2024

Dax - Caminhando com os Profetas #7


Não perca, nesta sexta (22/03), o sétimo episódio do #CaminhandoComOsProfetas! Desta vez, o nosso super time de debaterores irá abordar o episódio Dax, da primeira temporada de Star Trek: DS9. Episódio muito interessante que desenvolve a personagem Jadzia Dax e a sua espécie em geral. A partir das 20h, no Apenas um Trekker. Ative a notificação! https://www.youtube.com/watch?v=XK_6K3UK2bo

terça-feira, 12 de março de 2024

Q-Less - Caminhando com os Profetas #6

 Nesta sexta (15/03) estará de volta o Caminhando com os Profetas, com um super time de debatedores para tratar de Q-LESS, episódio 7 da primeira temporada de Star Trek: DS9. Não perca! Teremos estreias de peso no elenco e surpresas no quadro Ups and Downs. Ative a notificação: https://www.youtube.com/watch?v=zh7dn5MQbeE



sexta-feira, 8 de março de 2024

Dia Internacional das Mulheres - Mulheres em Star Trek

Nesse Dia Internacional da Mulher, o Apenas um Trekker orgulhosamente apresenta uma live histórica, comandada por um time de mulheres trekkers que irão discutir a presença feminina em Star Trek. Não perca! Será às 19h30, neste link: https://youtube.com/live/u1S86GCMEdI